Nesta terça-feira (07/08), o governo do estado de São Paulo publicou a sanção da lei que irá proibir trotes violentos em faculdades e escolas do estado. Com a publicação da lei no Diário Oficial de São Paulo, ela vai entrar em vigor a partir desse momento.
Além da proibição em si de trotes violentos, segundo essa nova lei terá que ser aplicada pelas faculdades e escolas medidas para evitar o descumprimento dessa nova lei.
O projeto que foi sancionado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é a lei 18.013/2024 e tem a autoria da deputada estadual Thainara Faria (PT-SP).
Grupo de estudantes andando pela Universidade (reprodução/Igor Alecsander/Getty Images Embed)
O que originou a essa nova lei
Um dos fatores que provavelmente motivaram a criação desta lei, foi uma expulsão ocorrida na Faculdade de Engenharia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que fica localizado no interior de São Paulo.
Na ocasião quatro alunos foram expulsos da faculdade por terem feito um trote considerado violento. O trote aconteceu em 4 de julho de 2024, quando esses quatro alunos de Engenharia Civil foçaram uma caloura a cumprir várias exigências feita por eles.
Algumas das exigências feitas pelos quatro alunos veteranos, por exemplo foi de realizar várias flexões, se a caloura não cumprisse isso ela seria obrigada a consumir bebidas alcoólicas, misturado com outras coisas como mostarda, sal, vinagre e pimenta.
O trote fez com que a jovem fosse parar em um hospital e indo para a UTI, ela foi até mesmo entubada durante sua internação, que durou 5 dias.
Outros casos de trotes violentos
Já houve outros casos parecidos com esse da Unesp, o caso Unisa aconteceu em 2023 quando foi denunciado nas redes sociais um comportamento inadequado de novos médicos.
Este comportamento inadequado aconteceu em um jogo de vôlei feminino da Unisa contra o Centro Universitário São Camilo. Quando um grupo de alunos apareceram sem roupas e ainda em um momento do vídeo correram pela quadra.
Os alunos identificados na ocasião foram punidos por terem feito um ato considerado obsceno pela faculdade.