Em novembro de 2024, o Papa Francisco aprovou uma reforma com o intuito de simplificar os rituais fúnebres relacionados ao pontífice. A simplificação possui o intuito de enfatizar a imagem do Papa como um pastor e discípulo de Cristo. Após a morte de Francisco nesta segunda-feira, 21 de abril, os rituais serão simplificados.
Sobre a morte do Papa Francisco
O Papa Francisco, primeiro jesuíta a ocupar a principal posição da Igreja Católica Apostólica Romana, faleceu nesta segunda. A mídia italiana informou que a morte foi causada por um acidente vascular cerebral (AVC). O primeiro Papa argentino enfrentava uma pneumonia bilateral desde o final do ano passado e passou por diversas internações desde então, até as últimas semanas quando seu estado de saúde piorou significativamente.
Uma das principais mudanças aprovadas pelo Pontífice foi a possibilidade do sepultamento ser feito fora do Vaticano. O desejo pessoal de Francisco era ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, enquanto a grande maioria dos Papas foram enterrados nas grutas sob a Basílica de São Pedro. O último a ser enterrado fora do Vaticano foi o Papa Leão XIII, em 1903.
Obrigatoriedades em relação ao caixão
A reforma que foi aprovada também retira a obrigatoriedade dos três caixões, tradicionalmente formados pelo de cipreste, de chumbo e o de carvalho. O argentino será enterrado em um caixão de madeira revestido por zinco. Esta ação foi aprovada para retirar do Papa a imagem de um homem poderoso do mundo material. A medida elimina a obrigatoriedade de uma exposição do caixão na Basílica de São Pedro.


Jorge Mario Bergoglio, nome de batismo do Papa, sempre enfatizou que o papel da igreja é servir os pobres. O Papa iniciou no maior cargo da igreja em 2013 e permaneceu por 12 anos, com a morte do Pontífice, a igreja entra no período de “Sé Vacante”, que dá início aos preparativos do funeral.