Infectados por HIV: Pacientes descobrem vírus após transplante

Seis pacientes descobrem vírus HIV após transplante

Adriana Alexandrino Por Adriana Alexandrino
3 min de leitura
Foto destaque: Pacientes infestados após transplante ( Reprodução/ site Sou Enfermagem)

Recentemente, a notícia de que pacientes testaram positivo para HIV após um transplante de órgão no Rio de Janeiro gerou grande preocupação e repercussão na comunidade médica e entre o público em geral. O caso envolve seis pacientes que receberam transplantes de órgãos cujo adoradores estavam infectados pelo HIV não havia sido detectada nos exames pré-transplantes.

Esses eventos levantam questões críticas sobre os protocolos de triagem e as práticas de doação de órgãos. A detecção precoce e a transparência nas informações sobre a saúde dos doadores são fundamentais para garantir a segurança dos receptores. O sistema de saúde brasileiro, que já enfrenta desafios em várias áreas, agora se vê diante da necessidade urgente de revisar e aprimorar suas diretrizes relacionadas à triagem de doadores.

Segundo o Estadão, a informação foi revelada nesta sexta-feira,11, pela rádio Band News FM, a falha teria ocorrido por em testes do Laboratório PCS Saleme, contratado por meio de licitação pela Fundação Saúde, sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ). O Laboratório enviou uma nota à Agência Brasil, onde informou todos os exames de HIV realizados em amostras de sangue de doadores de órgãos entre 1° de dezembro de 2023 e setembro de 2024, período em que prestou serviços à fundação .Segundo informações, o local foi interditado.


Laboratório PCS Saleme ( Foto: Reprodução/ Jornal Nacional/ site G1)

E como o caso veio à tona?

Um dos pacientes que fez transplante de coração foi ao hospital com sintomas neurológicos e teve o resultado para HIV positivo; ele não tinha o vírus antes e a partir daí  as autoridades refizeram todo processo e chegaram aos exames feitos pelo então PCS Lab Seleme, com resultado falso negativo. O doador infectado morreu no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, em 23 de janeiro, aos 28 anos. 

Enquanto isso

Os órgãos responsáveis estão trabalhando para esclarecer a situação e garantir que medidas adequadas sejam implementadas para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A confiança na medicina e nas práticas de saúde pública é essencial para o bem-estar da sociedade, e é fundamental que as lições aprendidas com esse caso sejam aplicadas para melhorar os serviços prestados à população.

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