O Instagram começou a testar um novo recurso que permite compartilhar a localização exata dos usuários com seus seguidores. A funcionalidade, que ainda não tem previsão de lançamento para todos, aparece dentro da aba de mensagens diretas (DMs), ao lado das notas, e foi liberada apenas para um grupo restrito de pessoas.
Segundo relatos nas redes sociais, como o TikTok, o novo recurso é identificado por um ícone de globo com o nome “Mapa”. Ao tocar nele, é possível ver a localização de amigos que também ativaram a função. A ideia é permitir que o usuário escolha com quem deseja compartilhar sua localização, e com que frequência.
Instagram conectando pessoas (Foto: reprodução/Oscar Wong/Getty Images Embed)
Você no controle: veja com quem compartilhar ou não
Segundo a Meta, responsável pelo Instagram, o recurso foi pensado com foco em privacidade e segurança. A ferramenta vem desativada por padrão, e só passa a funcionar se o próprio usuário optar por ativá-la.
A partir daí, é possível escolher se quer mostrar sua localização para seguidores em comum, amigos próximos (aqueles da lista de “close friends”) ou, se preferir, acionar o chamado “modo invisível” — que desativa completamente qualquer compartilhamento.
Além disso, o aplicativo traz lembretes para que o usuário compartilhe sua localização apenas com pessoas de confiança. Também será possível ocultar locais específicos, como o trabalho, caso o usuário prefira manter certas informações restritas.
Segurança digital em debate com a novidade
A chegada do recurso chamou atenção, especialmente após vídeos no TikTok sugerirem que qualquer pessoa poderia ser rastreada em tempo real. Em resposta, a Meta reforçou que a funcionalidade é opcional e foi projetada com mecanismos de controle para proteger o usuário.
A empresa não informou o nome oficial do recurso, nem se ele será disponibilizado em outros países. Até o momento, o que se sabe é que os testes seguem restritos a um grupo pequeno no Brasil, enquanto a empresa avalia a aceitação e o impacto da novidade.
Mesmo em fase experimental, a função já acende debates sobre os limites entre o digital e o pessoal, e como redes sociais lidam com a exposição de dados sensíveis. Como o público vai receber essa novidade ainda é incerto — sobretudo em uma era marcada por discussões cada vez mais intensas sobre privacidade digital.
“Neste momento, o teste não está acontecendo no Brasil.” – um porta-voz da Meta