A Inundação na Argentina vitimou uma pessoa, três desaparecidos e cerca de 2 mil deslocados, na província ao norte de Buenos Aires, conforme informações das autoridades da Argentina. A tempestade se prolongou até a madrugada deste domingo (18), afetando a região Norte da província, chegando até a área metropolitana de Buenos Aires, com aproximadamente 15 milhões de habitantes.
As forças de segurança acharam sem vida, na tarde deste domingo, um homem que estava desaparecido. As buscas continuam por mais três pessoas, conforme informou o diretor da Defesa Civil da província, Fabián Garcia.
“Dois trabalhadores rurais em um povoado em Rojas e uma pessoa que se jogou em um riacho em Bernal-Quilmes”, detalhou em entrevista a uma rádio.

Pessoas são abrigadas em centro de evacuação e casa de familiares
Pessoas são abrigadas em centro de evacuação e casa de familiares. De acordo com o diretor Garcia, 1.945 pessoas afetadas pela enchente permanecem em centro de evacuação e que “há uma quantidade muito grande de pessoas que saíram de suas casas e foram para residência de familiares”, no entanto, nessa circunstância,” seja mais difícil ter o registro” da quantidade total de pessoas.
Em um comunicado emitido mais cedo pelo governo provincial, “após a tempestade da noite passada, sábado (17), a água está baixando em todos os setores e as pessoas começam a retornar para suas casas”.
Assistência para os desabrigados
O governo nacional e provincial, em ação conjunta, agiram com ações emergenciais. Eles enviaram aos locais que mais sofreram com a enchente: brigadistas, equipes técnicas, veículos de resgate e itens com colchões, cobertores, roupas secas, água e alimentos.
“Este evento é absolutamente extraordinário, é o clima, está mudando; chama-se mudança climática”, disse no sábado o governador Axel Kicillof ao canal Crônica TV.
Sobre o momento em que vive a região, o governador lembrou o catastrófico transbordamento de 7 de março, em Bahía Blanca, no Sul da província, alertando que “estão ocorrendo inundações em lugares onde isso nunca aconteceu”.
“O normal para o mês de maio costuma ser em torno de 70,80 milímetros de chuva durante todo o mês”, disse Cindy Fernández, meteorologista do Serviço Meteorológico Nacional argentino, à agência de notícias. E acrescentou que o fenômeno que ocorreu no norte “quintuplicou o volume usual de chuva”. O volume de água que castigou o povo argentino caiu na província argentina de Buenos Aires, um importante centro agrícola.