A tensão no Oriente Médio voltou a aumentar ainda mais nesta semana com a intensificação dos ataques aéreos israelenses contra o Hezbollah. O grupo extremista libanês, aliado do Irã, também intensificou seus ataques contra o território israelense, lançando uma série de 90 foguetes que atingiram a região norte do país.
No ataque mais recente, que aconteceu neste sábado (5), Israel bombardeou uma área no norte do Líbano que, até o momento, havia sido poupada dos combates diretos. Segundo informações do exército israelense, o objetivo desses ataques é enfraquecer as posições estratégicas do Hezbollah e desarticular sua capacidade de lançar novos ataques contra Israel.
Hezbollah lança 90 foguetes contra o norte de Israel
O Hezbollah continuou sua ofensiva lançando cerca de 90 foguetes que atingiram diversas cidades no norte de Israel. Alguns dos projéteis atingiram áreas residenciais resultando em danos materiais significativos. O Hezbollah justificou os ataques como uma resposta à ofensiva israelense e à ocupação de territórios palestinos. O exército israelense informou que parte dos foguetes foi interceptada, mas que alguns deles conseguiram atingir prédios e causar estragos em áreas civis.
Protestos pedem o fim da guerra no Oriente Médio
Manifestantes pró-palestinos se reúnem em apoio a Gaza e ao Líbano na Times Square (Foto: reprodução/ Stephanie Keith /Getty Images Embed)
A escalada do conflito também provocou uma série de protestos em várias cidades da Europa. Em Londres, Paris e Berlim, milhares de pessoas foram às ruas para pedir o fim dos ataques e uma solução pacífica para o conflito. Os manifestantes criticaram a violência tanto por parte de Israel quanto do Hezbollah, pedindo um cessar-fogo imediato e a retomada de negociações diplomáticas.
Os protestos refletem a crescente preocupação internacional com o aumento das hostilidades no Oriente Médio, uma região marcada por décadas de conflito. A ONU e diversas organizações humanitárias têm chamado a atenção para o impacto devastador da guerra na população civil, que sofre com bombardeios, deslocamentos forçados e a destruição de infraestrutura básica.
A comunidade internacional, especialmente as potências ocidentais, estão sob pressão para intervir e buscar uma solução diplomática que ponha fim à violência e evite uma guerra de maiores proporções no Oriente Médio.
Matéria por Alexia Gabriela (Lorena – R7)
