Israel executa pela primeira vez uma operação terrestre em Gaza

Nesta segunda-feira (21), tanques israelenses avançaram até as áreas sul e leste da cidade de Deir Al-Balah, localizada no centro de Gaza, pela primeira vez. Conforme fontes informaram, os militares do país acreditam que alguns reféns, estão presos naquela região.

Os médicos do local, disseram que pelo menos três palestinos foram mortos e outros ficaram feridos, em possíveis bombardeios de tanques que acabaram atingindo casas e mesquitas da área. Esse ataque obrigou que dezenas de famílias seguissem para oeste, seguindo a direção da área costeira do local em questão.

Como esta a situação

Médicos informaram, que nos ataques ocorridos em Khan Younis, nesta segunda-feira (21), morreram 5 pessoas, incluindo uma família. Até então não houve comentários vindo dos israelenses a respeito dessa questão. Eles informaram que não haviam entrado nos distritos de Deir Al-Balah e que estavam sujeitos as ordens de retirada enquanto ocorria o conflito atual, e que vão continuar operando com força total com o intuito de destruir as capacidades inimigas, e que irão fazer de tudo para acabarem com as forças terroristas da região em respeito.

Fontes afirmam que o real motivo que levam o exército de Israel a se manter fora até o momento, é a suspeita de que o Hamas possa estar mantendo reféns no local. Acredita-se que 50 reféns ainda se encontram em cativeiro em Gaza, pois as famílias dos reféns expressaram preocupação em relação aos seus parentes, e fizeram a exigência de uma explicação do exército sobre como seria feito a proteção em respeito a eles.


Uma fumaça subindo na cidade após bombardeio em Deir el-Balah, em 21 de julho de 2025 (Foto: reprodução/Eyad Baba/Getty images Embed)


Problema com a fome

Essa situação toda, ocorrem enquanto as autoridades de Saúde de Gaza, alertam para potenciais mortes devido ao crescimento da fome, gerando uma preocupação com possíveis mortes em massa por falta de comida. Desde sábado (19), pessoas estão morrendo por esse mesmo problema no local, tendo sido divulgado pelo ministério de saúde da localidade, que está ligado ao Hamas. Eles informaram que os hospitais estão ficando sem combustível, precisando de ajuda com alimentos e medicamentos, podendo levar a paralisação de operações vitais, em virtude dos problemas.

O Exército também comunicou que fez disparos de tiros por advertência, contra várias pessoas que estavam ao norte de Gaza, visando remover, o que chamaram de “ameaça imediata”, conforme os mesmos informaram o número de vítimas relatadas foram infladas e certamente não estavam visando caminhões que continham ajuda humanitária.

Eles anunciaram neste domingo (20), que consideram uma questão de extrema importância, o trabalho para a facilitação da entrada em colaboração com a comunidade internacional. Eles já mataram mais de 58 mil pessoas, conforme a informação vinda das autoridades da saúde.