Uma emissora afiliada ao governo do Egito trouxe uma informação de que Israel havia dado uma nova proposta de cessar-fogo ao conflito realizado na Faixa de Gaza. O grupo terrorista Hamas, considerou a oferta, porém um alto funcionário afirmou que pelo menos dois dos elementos do acordo eram inviáveis. Esta medida de cessar-fogo se une a várias outras, como a que ocorreu no final de janeiro, terminando no mês de março.
A nova proposta de Israel
A emissora egípcia Al Qahera News TV, que é associada ao governo do Egito, apresentou uma nova proposta de Israel para criar um novo cessar-fogo contra a organização terrorista Hamas, na região de Gaza. O grupo terrorista foi informado do acordo, porém uma figura de autoridade afirmou que não concordavam e não cederiam a pelo menos duas cláusulas do acordo
O grupo palestino disse em um comunicado que a proposta estava em análise, e uma resposta seria entregue assim que possível. Um representante do Hamas, Sami Abu Zuhri, declarou à Reuters que dentro da proposta dada por Israel não era considerado a sua principal exigência que seria um fim às medidas ofensivas de Israel. Outro elemento da proposta era que houvesse, pela primeira vez, o desarmamento do Hamas, na próxima etapa das negociações. Sami Abu Zuhri, no entanto, negou essa medida, afirmando que isso estava fora de cogitação e não seria discutido e nem considerado pelo grupo. Israel não fez comentários imediatamente sobre o acordo.
Destroços de prédios , devido aos conflitos em Gaza (Foto: reprodução/OMAR AL-QATTAA/AFP/Getty Images Embed)
O Hamas está pronto para entregar os reféns de uma só vez em troca do fim da guerra e da retirada das forças militares israelenses de Gaza”, informou Abu Zuhri.
Fontes egípcias e palestinas informaram que a última rodada de negociações, feita no Cairo, para restaurar cessar-fogo e libertar reféns israelenses, terminou sem avanços. O Hamas insiste que para acabarem com o conflito, Israel deve se comprometer a terminar a guerra e a retirar suas forças da Faixa de Gaza, conforme o último cessar-fogo, que ocorreu no final de janeiro, tendo seu fim em meados de maio. Israel, porém, disse que não acabará com a guerra a não ser que o Hamas seja eliminado e que reféns mantidos em Gaza sejam devolvidos.
Consequências de guerra
De acordo com autoridades de saúde de Gazas, as forças militares israelenses, desde o mês anterior, ceifaram a vida de mais de 1.500 palestinos. O grupo terrorista Hamas moveu centenas de milhares de pessoas e impôs um bloqueio a qualquer suprimento que entrar nos limites do território.
Médico cuidando de cidadão palestino ferido (Foto: reprodução/Mahmoud Issa/Anadolu/Getty Images Embed)
Em meio a essa situação, 59 reféns israelenses continuam com os militantes. Israel ainda crê que 24 desses reféns ainda permanecem vivos.