Itamaraty se solidariza pela morte de brasileiro que foi refém do Hamas 

Julia Kobi Por Julia Kobi
2 min de leitura
Foto Destaque: Michel Nisenbaum foi capturado pelo Hamas quando foi encontrar uma das netas (Reprodução/Rede Record)

Nesta sexta-feira (24), a morte de Michel Nisenbaum (59) foi lamentada pelo Itamaraty. O brasileiro estava sob o poder do Hamas desde os últimos ataques no dia 7 de outubro do último ano.

O governo brasileiro emitiu um comunicado se solidarizando com a família de Michel e repudiando os atos terroristas do Hamas, que mataram diversas pessoas inocentes. O governo também pediu a libertação dos reféns e o fim das hostilidades na Faixa de Gaza.

A nota emitida diz o seguinte:“O governo brasileiro solidariza-se e manifesta sinceras condolências aos familiares e amigos de Michel Nisembaum, bem como ao povo de Israel”.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil ainda afirma que Michel estava na lista de sequestrados pelo Hamas desde seu último ataque:“Os atentados tiveram como saldo mais de 1.200 pessoas assassinadas no território israelense e cerca de 250 tomadas como reféns”

Pronunciamento do Presidente Lula

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou no X sobre a morte de Michel, afirmando que o país continuará lutando pela libertação dos reféns do Hamas.

“Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel. O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina.”, escreveu Lula em sua publicação. 


Imagem do presidente Lula com a família de Michel Nisenbaum
Presidente Lula e familiares de Michel Nisenbaum (Reprodução/CNN)

Michel já residia em Israel 

O brasileiro, que era nascido em Niterói no Rio de Janeiro, já morava em Israel desde os seus 12 anos e era profissional de computação e possuía dupla nacionalidade. Ele morou na cidade israelense de Sderot, perto da Faixa de Gaza, por 40 anos. Michel deixa dois filhos e seis netos. 

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