O Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, deu uma entrevista nesta terça-feira (16) a TV Record, onde disso que o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump vai usar o seu atentado que ocorreu na Pensilvânia durante o comício como forma de “tirar proveito” para ganhar as eleições em novembro.
“Eu não sei quais foram as respostas que os democratas deram, não sei quais foram as respostas que os políticos deram. Sinceramente, acredito que o Trump irá se aproveitar disso. Aquela foto dele com o braço erguido, aquilo se fosse encomendado não saía melhor. Mas de qualquer forma ele vai explorar isso, e cabe aos democratas encontrar um jeito de não permitir que isso seja a razão pela qual ele possa ter votos”, afirmou o atual presidente em entrevista.
O Presidente do Brasil ainda argumentou que episódios como esse de agressão, e atentado como o sofrido por Trump, “comovem a sociedade”.
“É muito difícil você não sensibilizar uma parcela da sociedade quando é agredido, quando é morto, e aí o teu herdeiro ganha, porque isso comove a sociedade. É importante lembrar que o ser humano normal é mais emoção do que a razão. Então ele fica emocionado, deprimido e diz: ‘vou votar no coitadinho’”, completou.
Nas redes sociais
Em suas redes sociais, Lula condenou veementemente o ataque sofrido por Donald Trump.
O atentado
No último sábado (13), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sofreu uma tentativa de homicídio durante o comício na Pensilvânia. Ele foi atingido por um tiro de raspão na orelha. O atirador, foi identificado como Thomas Matthew Crooks, além do disparo contra o ex-presidente, o atirador matou uma pessoa e outras duas ficaram feridas antes de ser morto por agentes do Serviço Secreto americano.
O atual Secretária de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, deu sua declaração e informou que o ataque foi fruto de uma “falha” nas forças de segurança, ainda anunciou uma revisão completa para entender como o tiroteio aconteceu e evitar futuros incidentes. Mayorkas desmentiu as alegações de que o departamento de segurança teria negado pedidos de Trump por mais proteção.