Maduro acusa o TikTok de querer uma guerra civil na Venezuela

Rafael Costa Por Rafael Costa
3 min de leitura
Foto destaque: Nicolás Maduro durante um discurso (Reprodução/Jesus Vargas/Getty Images Embed)

Nesta segunda-feira (12), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou a rede social chinesa, TikTok. As críticas ocorrem após Maduro derrubar a rede social de Elon Musk, X, e de também criticar o WhatsApp, neste último caso o presidente venezuelano chegou até a sugerir em que as pessoas migrassem para outros serviços de mensagem como o WeChat e o Telegram, serviços chineses e russos respectivamente.

As acusações de Maduro aos donos do TikTok aconteceram na reunião com os chefes das principais instituições venezuelanas.

O presidente da Venezuela declarou que “Vejam como o TikTok é imoral, acuso os diretores e proprietários do TikTok em todo o mundo de quererem uma guerra civil na Venezuela, de apoiarem o fascismo na América Latina e no mundo.”

Vale ressaltar que o dono do TikTok, Zhang Yiming, já se posicionou a favor do governo chines, liderado pelo presidente Xi Jinping.


Nicolás Maduro segurando uma edição da constituição venezuelana (Foto: reprodução/Jesus Vargas/Getty Images Embed)


Maduro mira TikTok

A declaração de Maduro ocorre depois da rede social chinesa suspender por uma semana a possibilidade de realizar transmissões ao vivo.

Segundo informações do próprio Nicolás Maduro, a suspensão aconteceu depois de seu perfil oficial transmitir uma apresentação do procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saad, sobre a onda de protestos que ocorrem em todo país depois das eleições venezuelanas.

Maduro acusou o TikTok por conta de que a rede social permitiu transmissões ao vivo dos protestos. Segundo o presidente da Venezuela, os protestos consistem em “ataques a hospitais, centros de saúde, escolas, praças públicas, prefeituras.”

Crise política na Venezuela já dura 15 dias

A crise política na Venezuela começou depois das eleições do dia 28 de junho, e desde a divulgação dos números pelo CNE, maior instituição eleitoral do país, começaram várias especulações de fraudes na própria Venezuela e da comunidade internacional.

Após a divulgação oficial do CNE que apontou maduro venceu as eleições, houve contagens paralelas como da oposição e da Associated Press. Ambas as contagens colocaram Edmundo González como vencedor do pleito.

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