O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, declarou que planeja conduzir eleições em 2025 para escolher deputados da Assembleia Nacional, governadores, legisladores estaduais e vereadores.
“Em 2025, o que vem é a mãe das eleições, uma megaeleição porque a Assembleia Nacional tem que eleger deputados e deputadas, é preciso eleger os 23 governadores por estado e também as 335 autarquias, os 23 conselhos legislativos e os 335 conselhos municipais”
Nicolás Maduro
No auge da crise venezuelana, gerada pela controvérsia do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ao proclamar Nicolás Maduro vencedor sem as devidas provas de validação e a posterior confirmação pelo Supremo Tribunal de Justiça, Maduro compareceu, na segunda-feira (26), à XI Cúpula Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo da ALBA-TCP, recebendo o endosso dos estados membros.
Em uma de suas declarações, o presidente da Venezuela assegurou que os preparativos para as eleições futuras estão em andamento e advertiu que “aqueles que não reconhecem o poder eleitoral” estarão impedidos de participar em 2025.
Nicolas Maduro (Foto: reprodução/Carlos Becerra/Getty Images Embed)
“Para um bom entendedor, palavras claras“, enfatizou o presidente. Maduro expressou concordância com Jorge Rodríguez, líder da Assembleia Nacional, que recentemente sugeriu a avaliação de uma nova legislação partidária. Esta lei impediria a candidatura de indivíduos rotulados como “fascistas” a cargos públicos eleitos por voto popular.
Segundo Maduro aqueles que não reconhecem o poder eleitoral, o poder judicial, os poderes do Estado, que não respeitam o direito à paz, e que, em última análise, não reconhecem o poder deste Constituição, por lei, não poderão participar dos próximos processos eleitorais.
Eleição Venezuelana
No dia 29 de julho foi confirmada a vitória de Nicolás Maduro à presidência da Venezuela, porém com tantas polêmicas a vitória não foi reconhecida por boa parte da comunidade internacional.
Na Venezuela o processo de votação eleitoral ocorre com a urna eletrônica como no Brasil, e também com o voto impresso, e o Poder Eleitoral fica responsável por fiscalizar os votos.
Onda de imigração na Venezuela
Conhecidos como “comandos políticos”, ativistas tinham o objetivo de depor o governo do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Segundo a oposição, agora centenas desses ativistas e observadores eleitorais estão abandonando o país devido às repercussões da polêmica eleição presidencial do último mês.