Médico acusado de ser responsável pela morte de Matthew Perry voltará a atender

Esther Feola Por Esther Feola
3 min de leitura
Foto Destaque: Médico responsável por continuar a entregar remédio controlado para Matthew Perry voltará a atender (Reprodução: X/@MatthewPerry)

O advogado de Salvador Plasencia, médico acusado de participar da morte do ator Matthew Perry, por entregar cetamina, o que causou o óbito, informou que o médico retornará às suas atividades, em seu consultório localizado em Los Angeles.

Além de Salvador, outro médico foi indiciado como culpado da morte do ator, envolvidos em um plano para conseguir mais quetamina (cetamina) e disponibilizar a Perry, que vinha lutando contra o abuso de substâncias.

A acusação contra Salvador

A respeito da acusação de ter participado de um esquema para continuar a entregar cetamina para Matthew, Plasencia declarou-se inocente, tendo sido liberado após o pagamento da fiança no valor de US$100 mil, cerca de R$ 560 mil.

O juiz decidiu que, para manter o cargo de médico e continuar a atender pacientes, um aviso sobre o processo deverá ser mantido na clínica, e o paciente deverá assinar um termo de consentimento reconhecendo o processo no qual o médico está envolvido. Ademais, o médico não poderá prescrever quaisquer medicamentos controlados.

O advogado de Salvador informou que os atendimentos ocorrerão de forma presencial e remota, conforme preferência do paciente.

A “ludibriação” que os médicos Salvador Plasencia e Mark Chavez cometeram contra Perry foi denunciado pela agente Anne Milgram. Além dos médicos, outras três pessoas foram indiciadas, uma delas sendo o assistente pessoal de Matthew. A agência federal antidrogas, DEA, descreveu Plasencia como “sem escrúpulos”.

A quetamina


A cetamina funciona como um anestésico, e o ator utilizava sob supervisão (Foto: Reprodução/X/@ClinicasRecuper)

O medicamento que Salvador está sendo acusado de ter continuado a fornecer para Matthew, a cetamina, é um anestésico, o qual algumas vezes pode ser usado para estimular. No caso do ator, a ingestão ocorria por supervisão, em sessões de terapia contra a depressão.

Segundo a promotoria, quando o aumento da dose foi negada, Perry buscou meios alternativos de obter o acesso à droga, como médicos complacentes e traficantes.

O tribunal federal californiano recebeu documentos dos promotores, os quais argumentam que o assistente do ator e outro conhecido uniram-se com dois médicos e um traficante a fim de obter milhares de dólares em cetamina, sendo que Matthew estava em uma luta contra o vício de substâncias há muitos anos.

Sair da versão mobile