Neste domingo (13), por volta das 10h15 no horário local, a cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, foi atingida por dois mísseis lançados pela Rússia. Segundo informações das autoridades locais, o ataque ocorreu provocou a morte de ao menos 30 pessoas, além de deixar mais de 80 feridos.
Líderes internacionais criticam ataque
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, usou as redes sociais para comentar a situação da cidade, destacando que as equipes de resgate continuam atuando no local.
Zelensky também criticou a ação e argumentou que a Rússia deve ser punida.
“O que é necessário é uma atitude em relação à Rússia que um terrorista merece”, declarou.
O presidente francês, Emmanuel Macron, usou a rede social X para comentar o ataque, responsabilizando diretamente a Rússia.
Segundo ele, está evidente que apenas os russos desejam a continuidade do conflito, demonstrando total desrespeito pela vida humana, pelas leis internacionais e também pelos esforços diplomáticos liderados por Donald Trump.
Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, também manifestou seu apoio ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky após os bombardeios em Sumy. Em publicação nas redes sociais, afirmou estar profundamente abalado pelos ataques russos contra civis e prestou solidariedade às vítimas e seus familiares.
Starmer destacou o empenho de Zelensky na busca por paz e reforçou que Vladimir Putin deve aceitar, sem exigências, um cessar-fogo total e imediato.


Trump condena ações da Rússia
Durante uma coletiva realizada na última segunda-feira (7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou sua insatisfação com a guerra na Ucrânia e criticou a atuação da Rússia, acusando o país de “atacar o território ucraniano de maneira descontrolada”.
Quando foi questionado sobre a ausência de tarifas recíprocas contra a Rússia, o presidente justificou dizendo que, devido à guerra, o país não tem mantido relações comerciais com os russos.
Na sequência, ele criticou os ataques recentes à Ucrânia, classificando-os como “horríveis”. Também disse estar insatisfeito com os acontecimentos, ressaltando que a situação era preocupante.
Apesar das tensões, Trump afirmou que um cessar-fogo está próximo e revelou que os Estados Unidos planejam se reunir com representantes russos e ucranianos para discutir os rumos da guerra.