Nesta sexta-feira (25), o laboratório Eli Lilly anunciou que o lançamento do Mounjaro no Brasil foi oficialmente antecipado. Marcando um passo importante na chegada do medicamento ao país. A expectativa inicial era de que o remédio só estaria disponível no segundo semestre, mas, agora, a previsão é que ele chegue às farmácias brasileiras a partir da primeira quinzena de maio.
Valores e dosagens revelados
O Mounjaro será vendido em cinco apresentações diferentes: 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg, 10 mg e 15 mg. Cada embalagem virá com quatro canetas injetáveis, e o valor sugerido é de R$ 1.690. Embora o medicamento tenha sido desenvolvido para tratar o diabete tipo 2, estudos e relatos de pacientes também apontam para resultados expressivos na redução de peso — fator que aumentou ainda mais o interesse em torno do produto.
Medicamento Mounjaro fabricado pela Eli Lilly (Foto: reprodução/Jakub Porzycki/Getty Images Eme)
Receita simples e pedido à Anvisa
Uma novidade relevante é a mudança na exigência da prescrição médica: inicialmente considerada de receita azul (controlada), a Anvisa autorizou o uso de receita branca comum, facilitando o acesso para os pacientes. Além disso, o laboratório já solicitou à Anvisa a ampliação da bula para incluir a indicação do Mounjaro no tratamento da obesidade, algo que já ocorre nos Estados Unidos.
Grande expectativa no mercado
A antecipação do lançamento mostra como o laboratório Eli Lilly tem buscado atender de forma rápida a crescente demanda do público brasileiro. A decisão reforça o interesse e a urgência em torno do Mounjaro, considerado por muitos médicos e pacientes como uma alternativa promissora no tratamento do diabetes tipo 2 e, possivelmente, da obesidade.
Agora, todas as atenções estão voltadas para a chegada do Mounjaro às prateleiras das farmácias e para como o mercado vai receber essa novidade tão esperada. Com a expectativa crescendo a cada dia, há uma forte esperança de que o medicamento não só cumpra o que promete, mas também traga mudanças reais e positivas na rotina de quem convive com o diabetes tipo 2 — e, futuramente, da obesidade. Para muitos, ele representa mais do que um tratamento: é uma nova chance de bem-estar e qualidade de vida.