Uma mulher morreu nesta sexta-feira (13) na cidade de Ramat Gan, próxima a Tel Aviv, após ser atingida por estilhaços de um projétil durante a nova escalada de conflitos entre Irã e Israel. A informação foi confirmada pela polícia israelense, que relatou que a vítima morreu no local. Esta é a primeira morte oficialmente registrada em território israelense desde o início dos recentes ataques iranianos.
Mais sobre o acidente
A região de Dan, onde ocorreu o incidente, foi duramente afetada. Equipes médicas atuaram rapidamente para socorrer diversos feridos, que foram retirados da área sob risco. Segundo um porta-voz da polícia, os serviços de emergência continuam mobilizados, dado o cenário instável e a possibilidade de novos ataques.
O ataque faz parte de uma ofensiva mais ampla lançada pelo Irã, que prometeu retaliar com intensidade qualquer ação de defesa vinda de países aliados a Israel. A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã confirmou que os mísseis lançados nesta nova onda de ataques tinham como alvo centros militares e bases aéreas israelenses.
Sobre a retaliação de Israel
Em resposta, o Exército de Israel afirmou ter conseguido interceptar parte dos mísseis utilizando seus sistemas de defesa aérea, embora nem todos os projéteis tenham sido neutralizados. O Comando da Frente Interna em Israel autorizou os civis a saírem dos abrigos após o fim da última onda de ataques, sinalizando uma momentânea redução da ameaça.

Enquanto isso, o cenário no Irã também é alarmante. De acordo com o embaixador iraniano na ONU, Amir Saeid Iravani, ao menos 78 pessoas morreram em território iraniano em decorrência dos ataques israelenses, incluindo oficiais militares de alto escalão. Mais de 320 pessoas ficaram feridas, sendo a maioria civis.
A situação tem mobilizado lideranças internacionais. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, estão reunidos em um bunker, avaliando os próximos passos estratégicos. De acordo com fontes, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com Netanyahu nesta sexta-feira, em meio às tensões crescentes na região. O conflito continua gerando apreensão global, com riscos de uma escalada ainda maior.