Mulher presa por stalking contra médico possui outros antecedentes criminais

Sabrina Oliveira Por Sabrina Oliveira
3 min de leitura
Foto destaque: Kawara Welch presa por stalking (reprodução/Instagram/@kawawelch)

A artista plástica Kawara Welch, presa após perseguir um médico em Minas Gerais, possui outros antecedentes criminais na justiça. Segundo informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), os crimes seriam roubos, ameaças, furtos e lesões corporais ocorridas entre 2021 e 2024.  

Antecedentes criminais 

Os outros crimes praticados por Kawara teriam começado dois anos após o início da sua perseguição contra o médico de Ituiutaba. Entre eles, também foram registradas transgressões à administração da Justiça que podem implicar em comprometimento da integridade e eficácia de processos e na imparcialidade, também estariam incluídas denúncias de calúnia e coesão da ação. 


Kawara Welch acusada de stalking (Foto: reprodução/Instagram/@kawawelch)

Na terça-feira (21), o TJMG decidiu manter a prisão preventiva da mulher, que está em detenção desde o dia oito de maio. A defesa tentou alegar que não havia motivos para a decisão e sugeriu a mudança para prisão domiciliar devido ao estado de saúde dela, mas todos os pedidos foram negados por ela descumprir medidas cautelares antes. 

O advogado da artista plástica deve entrar com um pedido de habeas corpus, mas sem data divulgada ainda. 

Perseguição e relacionamento 

Kawara Welch foi enquadrada por crime de stalking, que ocorre quando uma pessoa persegue outra utilizando qualquer meio, ela foi encontrada numa universidade de Uberlândia (MG) em que cursa Nutrição. 

Segundo o advogado de defesa, Jean Filipe Alves, a cliente teria tido um relacionamento com o médico e a esposa dele descobriu o caso. Jean afirma que existem provas dessa relação e o doutor colocava a família como impedimento para ficarem juntos, a vítima nega tudo. 


Conversa com o médico sobre a perseguição (Foto: reprodução/Instagram/@showdavida)


Em entrevista ao Fantástico, o médico que optou em não se identificar, contou que a mulher costumava persegui-lo no trabalho e na rua e que já teria invadido sua clínica. Ela conseguiu o seu número e começou a mandar mensagens e ameaças, e também entrava em contato com a esposa e o filho da vítima. 

A vítima registrou cerca de 42 boletins de ocorrência contra Welch, e em 2023 ela chegou a ser presa após um ataque na clínica com roubo, mas pagou uma fiança e foi solta. A justiça determinou em seguida a prisão preventiva e ela estava foragida até a prisão no início de maio.

O crime de stalking possui de seis meses a dois anos de detenção, mas Kawara pode responder também pelos delitos de roubo e descumprimento das medidas impostas pela justiça e ter a pena aumentada se condenada.

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