O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu agradeceu publicamente ao presidente Donald Trump pela ofensiva contra instalações nucleares no Irã. Para Netanyahu, a ação representa um ponto de virada no cenário internacional. Segundo ele, os Estados Unidos foram os únicos capazes de agir com a força necessária.
Antes, Trump confirmou o ataque na terça-feira (21), afirmando que as tropas americanas atingiram três locais estratégicos: Fordow, Natanz e Esfahan. As aeronaves já teriam deixado o espaço aéreo iraniano e retornado em segurança. A ação ocorreu após dias de escalada militar entre Irã e Israel, marcada por bombardeios e ameaças mútuas.
EUA como protagonismo militar
No discurso, Netanyahu declarou que os EUA superaram expectativas com a operação. Ele reiterou a visão de “paz por meio da força” e ressaltou a aliança com os norte-americanos. “Presidente Trump, obrigado. O povo de Israel agradece. Que Deus abençoe a nossa aliança inquebrantável”, disse.
A ofensiva marca um novo capítulo no conflito. A TV estatal iraniana reagiu exibindo um gráfico com bases militares americanas no Oriente Médio sob o título “Dentro do alcance de fogo do Irã”. Um comentarista alertou que todos os cidadãos americanos na região agora são considerados alvos legítimos.
EUA e Israel intensificam ações
As Forças de Defesa de Israel (IDF) realizaram ataques-surpresa na madrugada do dia 13 contra alvos militares iranianos, matando comandantes de alta patente durante uma reunião de crise sobre o programa nuclear. No oitavo dia de conflito, Israel acusou o Irã de lançar uma bomba de fragmentação sobre Tel Aviv — o ataque não deixou vítimas, mas danificou uma casa em Azor.
O presidente dos EUA, Donald Trump, já havia dado a palavra de rejeição da ideia de cessar-fogo e defendeu um “fim real” para o conflito. Especialistas afirmam que os EUA, únicos com poder bélico capaz de conter o Irã, assumiram o protagonismo militar, reforçando a política de “pressão máxima” que Trump retomou ao voltar ao cargo.