Novo apagão prejudica a rotina dos moradores da região central de SP

Lourdes Carvalho Por Lourdes Carvalho
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Edifícios icônicos do Centro de SP, Copan e Itália estão sem luz em mais um dia sem energia (Foto: reprodução/ G1-Globo.com)

Cerca de 35 mil clientes foram prejudicados na segunda até a manhã da quinta, cerca de mil clientes tinham acesso à energia elétrica, apenas com ajuda de geradores. Moradores de diversos bairros do centro de SP estão vivendo um caos em decorrência das frequentes quedas de energia. Ruas da Consolação e do Higienópolis, 25 de Março e Vila Buarque são alguns dos lugares mais afetados.

Enel x Sabesp

Segundo a Enel, o apagão vem acontecendo em virtude dos trabalhos para recuperar as condições originais da rede subterrânea que atende a região. Ela afirmou que a empresa de saneamento puxou a fiação subterrânea durante uma reforma da tubulação de esgoto que passa na região de Vila Buarque. No entanto, a Sabesp nega a acusação. Funcionários da distribuidora Enel e da Sabesp trabalham em parceria para investigar as causas da interrupção do fornecimento de energia. Mas, até o momento, não apresentaram uma previsão de quando vão religar a luz para todos os clientes afetados.

Enquanto isso, os moradores têm manifestado insatisfação pelo grande transtorno causado pela falta de energia, como o trânsito caótico, prejuízos em eletrodomésticos.


Apagão no centro de São Paulo deixa moradores e comerciantes mais um dia sem luz
Moradores de SP estão ansiosos com as previsões climáticas para esse início de outono (Reprodução/YouTube/Fala Brasil)

O que dizem as autoridades

Erika Hilton (PSOL), Deputada Federal, pediu a a suspensão do contrato com a Enel ao Tribunal de Contas do Município. No pedido, ela alega “evidente e comprovada inaptidão para o cumprimento dos contratos”.

A Enel já foi alvo de ação devido a apagões em São Paulo, em outra ocasião. A companhia foi multada em virtude da ineficiência em resolver os problemas causados por eventos climáticos, em novembro de 2023, ocasião em que ao menos 2,1 milhões de moradores ficaram no escuro.

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