Novos ataques de Israel deixam mais de 50 mortos na Faixa de Gaza

Esther Feola Por Esther Feola
3 min de leitura
Foto Destaque: Destruição de Israel na cidade de Khan Younis (Reprodução/X/@HoyPalestina)

Recentemente, o exército israelense realizou novos ataques na Faixa de Gaza, inclusive em uma escola que, segundo estes, estava sendo utilizada por terroristas, justificando as 41 pessoas mortas no local, e os mais de 100 feridos, que foram socorridos pelas equipes de emergência.


Momento em que a escola Deir al-Balah é bombardeada por Israel (Vídeo: reprodução/X/@BeckettUnite)

Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, a escola Deir al-Balah, na região central da Faixa de Gaza, abrigava civis que se moveram por conta da guerra, inclusive crianças e adolescentes. Já os militares israelenses dizem que o local era usado por terroristas; um grupo do Hamas estaria se escondendo ali, e mantinham armas e munição.

Demais ataques de Israel

Outros locais foram atacados pelo exército israelense, como Khan Younis, onde, segundo o Hamas, 14 pessoas faleceram. Após alguns foguetes terem sido lançados a partir de certos pontos do bairro, considerados como seguros, uma ordem de retirada foi proferida pelos militares.


O ataque de Israel em Khan Younis (Vídeo: reprodução/X/@ajplus)

Nos últimos três dias, as autoridades de Khan Younis reportaram mais de 400 feridos, e pelo menos 129 mortos. O números se dão devido os “ataques surpresa” israelenses que.

A região, definida como segura por esse mesmo exército, voltou a ser atacada inúmeras vezes. Ainda segundo o gabinete de imprensa de Gaza, mais de 40 pessoas estão desaparecidas desde que os ataques recomeçaram, e cerca de 1.350 chamadas de socorro foram efetuadas por famílias que ficaram presas no leste de Khan Younis.

Segundo o povo que tentou sair de Khan Younis após o alerta de evacuação, a cena das pessoas correndo, desesperadamente, a fim de tentar salvar suas vidas, era como o dia do julgamento.

Investigação de Israel

Um campo de futebol foi atingido nas Colinas de Golã, área da Síria anexada por Israel, deixando mais de 20 feridos, e ao menos 10 mortos. O ataque está sendo averiguado por Israel.

O ataque foi condenado pelo Líbano, de onde vieram os foguetes. O grupo terrorista libanês, Hezbollah, aliado do Hamas, foi culpabilizado pelo bombardeio. Por mais que tenham negado, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro, relatou que o grupo pagará um alto preço pelo ataque.

Uma nova discussão ocorrerá neste domingo (28), com representantes do Catar, Egito e Estados Unidos. A reunião ocorrerá na Itália, a fim de que Hamas e Israel aceitem a proposta de cessar-fogo, que foi pedido pelo governo do Reino Unido.

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