Obra de Picasso é coberta por foto da guerra em Gaza por ativistas na National Gallery, em Londres

Ativistas pró-Palestina pedem o fim da venda de armas para Israel e acusam o governo britânico de "cúmplice de genocídio”, se referindo à gerra em Gaza

Camila Crespo Por Camila Crespo
2 min de leitura
Foto Destaque: Momento em que os ativistas cobrem a obra de Picasso (Reprodução/Instagram/@_youthdemand)

Nesta quarta-feira (9), dois ativistas pertencentes ao grupo Youth Demand, cobriram a obra de Picasso na National Gallery, em Londres, com uma foto de uma mãe e seu filho, vítimas dos ataques Israelenses em Gaza.

Ativistas em Londres

A foto de uma mãe com o filho ensanguentado nos braços foi colocada na frente do quadro “Maternidade”, pintado pelo artista em 1901. O protesto organizado pelo grupo ativista durou apenas alguns segundos, tempo necessário para que o segurança do museu retirasse a foto e interrompesse o protesto. 


Ativista jogando tinta vermelha
Momento em que ativista derrama tinta vermelha no chão da National Gallery (Foto: reprodução/Instagram/@_youthdemand)

Segundo os vídeos publicados pelo próprio grupo, além da foto, uma das ativistas joga uma lata de tinta vermelha no chão enquanto os seguranças já estavam no local.

Um dos manifestantes, enquanto era apreendido pelos seguranças, gritava “Palestina livre”. A outra manifestante no chão, dizia em alta voz: “O governo do Reino Unido é cúmplice de genocídio. As armas fabricadas no Reino Unido estão a ser utilizadas para matar crianças palestinas, as suas mães e famílias inteiras (…)”

A National Gallery, através do jornal britânico Daily Mail, afirmou que não houve estrago nas obras de arte do museu e a sala onde aconteceu o protesto estava, até o momento da publicação, fechada ao público.

O grupo ativista Youth Demand vem protagonizando diversos protestos contra o governo do Reino Unido. A última grande manifestação havia acontecido em julho, em frente ao Cenotáfio de Londres.

Números da Guerra

Neste domingo (06), o governo do Hamas divulgou um balanço com cerca de 42 mil mortos e 100 mil feridos desde o início dos ataques, há mais de um ano. Entretanto, os números podem ser maiores, visto que há uma grande dificuldade de busca nos escombros.

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