Obras de Monet e Van Gogh são retiradas de museu

Marcela Pacheco Martin Por Marcela Pacheco Martin
3 min de leitura
Foto destaque: Kunsthaus Zürich (Reprodução/UCG/Getty Images embed)

Segundo a rede britânica BBC, um dos principais museus da Suíça, o Kunsthaus Zürich, afirma que cinco pinturas serão retiradas de uma das suas exposições; entre elas, obras de artistas consagrados como Claude Monet e Vicent Van Gogh.

Enquanto investigações são realizadas sobre a origem das pinturas, a suspeita é de que, durante a Segunda Guerra Mundial, as obras foram frutos de saques realizados por nazistas. As obras sob investigação são:

  • Jardim de Monet em Giverny, de Claude Monet;
  • Retrato do escultor Louis-Joseph, de Gustave Courbet;
  • Georges-Henri Manuel, de Henri de Toulouse-Lautrec;
  • A Velha Torre, de Vincent van Gogh;
  • A Estrada Ascendente, de Paul Gauguin.

Exposição no Kunsthaus Zürich (Foto: Reprodução/Getty Images embed)


As pinturas fazem parte da Coleção Emil Bührle, que leva o nome de um traficante de armas o qual fez fortuna durante a Segunda Guerra fabricando e vendendo armamento aos nazistas.

Política para obras saqueadas

Um grupo com diversos países, incluindo a Suíça, no começo deste ano concordou com a realização de novas práticas sobre como lidar com obras de arte saqueadas por nazistas. A proposta foi feita pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos para celebrar o 25º aniversário dos Princípios da Conferência de Washington de 1998.

Na Suíça, atualmente, não é possível apresentar reivindicações legais de restituição ou compensação para obras da coleção Bührle por conta de estatutos de prescrição. Bührle reuniu uma coleção com aproximadamente 600 obras de arte; sua maioria está sendo administrada pela Fundação Bührle e está exposta na Kunsthaus.

Posicionamentos

O conselho de fundação da Coleção Emil Bührle se posicionou sobre o ocorrido.

“ (…) Empenhado em buscar uma solução justa e equitativa para estas obras com os herdeiros legais dos antigos proprietários, seguindo as melhores práticas”.

Conselho de fundação da Coleção Emil Bührle

“La Sultane”, de Edouard Manet foi uma outra obra da mesma coleção que passou por investigação, mas após um minucioso exame os especialistas acreditam que novas medidas não se aplicam a ela.

“Ler é viver mil vidas diferentes em uma única existência.” - André William Segalla Cursando jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo com previsão de formação em dezembro de 2025, moradora do litoral paulista, com 24 anos, estagiando como redatora no IN Magazine e dirigindo uma escola de cursos.
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