A Organização Mundial de Saúde (OMS), pediu para que Israel libere a Faixa de Gaza e permita que assim, pessoas entrem e saiam para auxílio médico. Feito por intermédio do Diretor-Geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta terça-feira (21), em entrevista coletiva em Genebra, ele alegou que o povo da região corre o risco de fome.
Ghebreyesus afirmou que no momento em que uma população corre o risco de fome, é seu papel pedir para que o bloqueio seja suspenso e o auxílio, seja dado.
Em seu balanço, o ataque de Israel afetou seis hospitais, nove centros de saúde primários e fez nove abrigos perderem suas instalações médicas.
Israel se posiciona
“Além de catastrófica”, é a definição dada pelo diretor da OMS, sobre a dificuldade em se manter no local, sem um maior fluxo de ajuda e sob bloqueio de Israel. Ele relembrou que a passagem que dá acesso à Rafah, entre Gaza e Egito, está interrompida desde a primeira semana de maio (7), quando Israel atentou e tomou a fronteira.
Segundo Israel, os culpados por essa situação são a ONU, que, não distribuiu auxílio eficiente para a população de Gaza.
A guerra se estende
Na primeira semana de maio (7), Israel ordenou a saída de civis palestinos da cidade de Rafah, sob alegação que aquela região de Gaza que havia se reagrupado ao Norte, é o Hamas.
Segundo o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o fato ocorreu em função das forças israelenses terem anunciado, ao final do ano passado (2023), a derrota do grupo islâmico.
No último sábado (18), o exército israelense emitiu uma nova ordem de evacuação para os moradores de Gaza, Jabalya, como indicador de que vai operar novamente na região.
Segundo a ONU, 800 mil civis já se deslocaram da zona de guerra.