Corpos de médicos do movimento humanitário membros do Crescente Vermelho Palestino foram recuperados de uma cova na areia no sul da Faixa de Gaza, informações que foram dadas pela Organização das Nações Unidas Unidas, os oito médicos foram atacados e mortos, a mais de uma semana.
Segundo site CNN, o chefe da agência da ONU, para refugiados palestinos( UNRWA), Philippe Lazzarini, em sua rede social, relatou em publicação nesta segunda-feira, que os corpos “foram descartados em covas rasas, e que esta situação é uma profunda violação da dignidade humana”. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha fez uma declaração neste último fim de semana dizendo estar chocado com as mortes.
Voluntários arriscaram sua vidas para dar apoio a outros
O Comitê ainda informou que “os corpos foram recuperados e identificados para assim ter um enterro digno, e ainda enfatizou que os voluntários e funcionários arriscaram suas próprias vidas para dar apoio a outros”.
Ainda segundo o site CNN, a Federação Internacional das Sociedade Cruz Vermelha (FICV), informou que um trabalhador que pertence ao Crescente Vermelho ainda permanece desaparecido. Eles perderam a vida em meio a intensos ataques enquanto atuavam em uma missão de resgate na cidade de Rafah, em 23 de março, após uma retomada de ofensiva contra o Hamas, que ocorreu no início do mês.
Foram recuperados também copos de seis agentes a Defesa Civil e um funcionários da ONU na mesma área, segundo informações do Crescente Vermelho Palestino, e embora eles tenham afirmado que as forças israelenses, tinham como seu alvo os trabalhadores, as declarações da Cruz Vermelha não chegou a atribuir culpa pelos ataques.
O Exército de Israel declarou que, no dia do ataque, suas tropas abriram fogo contra veículos que se aproximavam sem coordenação prévia e sem sinais visíveis de emergência. Segundo a versão militar israelense, entre os atingidos havia militantes do Hamas e da Jihad Islâmica.
A IDF repudia o uso contínuo de infraestrutura civil por organizações terroristas na Faixa de Gaza, além da utilização de instalações médicas e ambulâncias para fins terroristas. Jonathan Whittall, que é chefe do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU em Gaza, relatou que os corpos foram descobertos em uma área que ele caracterizou como uma “vala comum”, destacando que o local estava sinalizado pela luz de emergência de uma ambulância danificada.
Sobre violação das leis humanitárias
Desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em outubro de 2023, mais de mil profissionais da saúde foram mortos na Faixa de Gaza, de acordo com dados da ONU. O ataque gerou forte indignação entre organizações internacionais, que classificaram a ação como uma grave violação das leis humanitárias.
A Federação Internacional da Cruz e do Crescente Vermelho afirmou que essa foi a ofensiva mais mortal contra seus trabalhadores desde 2017.Vermelha e do Crescente Vermelho afirmou que essa foi a ofensiva mais mortal contra seus trabalhadores desde 2017.