ONU comenta a Palestina sobre o ataque ao armazém em Rafah

Carolina Piccolo Por Carolina Piccolo
2 min de leitura
Foto Destaque: Bombardeio em Rafah (Reprodução/Anadolu/Getty Images Embed)

A ONU afirmou nesta quarta-feira (13)  a Palestina que armazém de ajuda humanitária teria sido atingido em Rafah, no sul de Gaza. Ministério da Saúde palestino confirma a morte cinco pessoas durante o bombardeamento. O porta-voz comenta que ainda não se tem informações a respeito do ocorrido.


Militares Israelenses
Militares israelenses reunidos na guerra(reprodução/forças de Defesa de Israel/Poder360)

Sobre o ataque

A UNRWA relatou sobre o ataque que atingiu um dos armazéns de ajuda humanitária, segundo a agência, dezenas de pessoas acabaram se ferindo e cinco morreram durante o ataque. Aal-Jazeera e Times of Israel relataram que o Ministério da Saúde de Gaza, também havia informado sobre as mortes no local. Segundo Juliette Touma, a porta-voz da agência AFP, a UNRWA usava essa instalação para a distribuição dos alimentos e também de outros itens essenciais.

Um dos fotógrafos da AFP comentou que viu quando as  vítimas chegaram  ao Hospital al-Najjar (Rafah) e que uma delas teria sido identificada como um dos funcionários da ONU. As forças armadas de Israel ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido.

Em fevereiro, a cidade de Rafah havia sido anunciada como possível alvo de operações israelenses, se não fosse realizado alguma  nova negociação até o Ramadã. O Catar afirmou nesta terça-feira (12) que a situação é complicada.

Sobre a guerra entre Israel e Hamas

Uma crescente preocupação vem crescendo a respeito das condições humanitárias precárias em volta de Gaza. A região possui operações militares por parte de Israel desde outubro de 2023. 

A guerra se iniciou após a ocorrência de ataques pelo Hamas no dia 7 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.160 pessoas, entre elas civis. Israel em seguida realizou uma campanha militar que resultou no falecimento de 31.272 cidadãos entre eles crianças e mulheres, informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde do território.

Com a escassez de alimentos, resultantes dos 5 longos meses de guerra, 27 pessoas morreram por desnutrição e desidratação, muitos deles sendo crianças, também segundo o ministério. 

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