Nesta terça-feira (22) o Vaticano confirmou os últimos momentos do Papa Francisco antes de falecer na segunda-feira (21). De acordo com as autoridades, o pontífice se despediu e gesticulou para seu enfermeiro pessoal, Massimiliano Strappetti. Eles também disseram que os problemas de Francisco não o fizeram sofrer, já que tudo aconteceu muito rápido.
A despedida do Papa Francisco
O Vaticano informou, nesta terça-feira (22), que durante seus últimos momentos de vida, o Papa Francisco estava com seu enfermeiro, Massimiliano Strappetti, que cuidava-lhe 24 horas por dia.
Ele se despediu de Strappetti, fazendo um gesto de tchau com a mão, antes de entrar em coma. De acordo com o Vaticano, os sintomas começaram a aparecer por volta de 5h30 da manhã de segunda-feira (21), em horário local (0h30 no horário de Brasília), duas horas antes de sua morte.
Retrato do Papa Francisco, exposto em catedral no Vaticano (Foto: reprodução/Beata Zawrzel/NurPhoto/Getty Images)
Pouco mais de uma hora depois [do início dos sinais], fazendo um gesto de despedida com a mão para Strappetti, o pontífice entrou em coma. Ele não sofreu, e tudo aconteceu muito rápido”, disse o Vaticano.
O Vaticano ainda informou que Francisco, em suas últimas palavras, agradeceu Strappetti por auxiliá-lo a andar de papamóvel na Praça de São Pedro, no Domingo de Páscoa. O ato para cumprimentar os fiéis foi uma grande surpresa, visto o estado de saúde fragilizado do pontífice.
Os esforços do Papa
O Papa Francisco era conhecido por ser muito conectado ao povo, sempre andando em meio a multidões acenando e falando com as pessoas. Nesse sentido, ele era muito esforçado em seu trabalho e, até mesmo em seu último dia vida, contra as recomendações médicas, Francisco passou o dia trabalhando.
Papa Francisco em seu passeio pela Praça de São Pedro, no Domingo de Páscoa (Foto: reprodução/Isabella Bonotto/Anadolu/Getty Images Embed)
Esses esforços não foram em vão, visto que, em seu passeio pela Praça de São Pedro, cerca de 35 mil fiéis católicos estiveram lá para louvá-lo. Eram ouvidos gritos de “viva o papa”, enquanto o carro parava para Francisco abençoar os bebês que eram trazidos por auxiliares.