Polícia Civil de São Paulo fecha fábrica clandestina de cervejas

Isabella Garcia Por Isabella Garcia
2 min de leitura
Foto Destaque: fábrica clandestina de adulteração de cervejas (Reprodução/Polícia Civil de São Paulo/G1)

Na noite desta quinta-feira (18), a Polícia Civil de São Paulo fechou uma fábrica de cerveja que adulterava os produtos e funcionava de maneira clandestina, na Zona Sul da capital. Durante o flagrante, 31 pessoas foram presas, algumas delas já tinham passagem pela polícia. Centenas de engradados, rótulos e tampas falsificados foram apreendidos.

Adulteração de marcas de cerveja

Os criminosos substituíam os rótulos e tampas das cervejas inferiores por marcas mais conhecidas, enganando os compradores. “O ‘processo de fabricação’ era realizado em oito mesas de trabalho, com rótulos alinhados, prontos para serem colados nas garrafas com cola, utilizando um rolo de tinta. As tampas das garrafas também eram retiradas, modificando a qualidade do produto, sendo colocadas novas tampas das marcas escolhidas. Questionados, nenhum dos presentes se apresentou como responsável ou forneceu nenhuma informação, alegando que apenas trabalhavam ali na produção ou carregando caixas”, explicaram os policiais. Os vizinhos da fábrica clandestina informaram à equipe policial que o local funcionava 24h por dia.



No boletim de ocorrência do caso, está escrito que: “Ficou evidente o objetivo em falsificar garrafas de cerveja, substituindo os respectivos rótulos e tampinhas de marcas de qualidade inferior, com o intuito claro de auferir lucro indevido”.

Prisão em flagrante

As 31 pessoas que trabalhavam no local foram presas em flagrante, sendo que três deles teve a prisão convertida em preventiva, por já haverem passagem pela polícia, inclusive cumprindo pena. Eles passaram a noite no 8º Distrito Policial, em Belenzinho.

Os agentes foram surpreendidos enquanto falsificavam produto alimentício destinado a consumo, tornando-os nocivos à saúde e reduzindo-lhes o valor nutritivo. [Os produtos eram] e manuseados inadequadamente, em local insalubre e sem qualquer condição de higiene”, consta no B.O.

Nesta sexta-feira (19), eles participaram da audiência de custódia, e foram autuados por associação criminosa e falsificação de gênero alimentício.

Seguir
Estudante de Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Adora política e gosta de ouvir lo-fi hiphop enquanto escreve as matérias para o inMagazine.
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile