Presidente Biden condena comentários de Trump sobre a OTAN

Pedro Ramos Por Pedro Ramos
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Biden critica os comentários de Trump sobre a OTAN, os quais ele considera "perigosos". (Reprodução/Diário de Pernambuco)

Na tarde desta terça-feira (13), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou críticas contundentes contra seu possível adversário nas eleições de 2024, Donald Trump, classificando seus comentários recentes sobre a OTAN como “perigosos” e “não-americanos”.

Em um pronunciamento na Casa Branca, o líder democrata repreendeu vigorosamente as declarações de Trump, feitas no último fim de semana, nas quais questionava o compromisso dos EUA em apoiar os membros da aliança em caso de ataque.

Biden destacou que tais comentários aumentam a urgência para que o Congresso aprove um projeto de financiamento estagnado há muito tempo, destinado a apoiar a defesa da Ucrânia contra a Rússia.

“O ex-presidente enviou um sinal perigoso e chocante para o mundo”, afirmou Biden, enfatizando que a segurança nacional já estava em jogo antes do recente impasse no Senado. Ele sublinhou que o risco aumentou drasticamente nos últimos dias.

Críticas aos comentários de Trump

No sábado (10), durante um comício político na Carolina do Sul, Trump criticou os atrasos nos pagamentos de membros da OTAN e relatou uma suposta conversa na qual teria sugerido à Rússia que realizasse um ataque. Biden classificou tais comentários como “idiota”, “vergonhoso” e “antiamericano”.


Joe Biden em pronunciamento na Casa Branca (Foto: reprodução/FOLHA SP)

O presidente Biden argumentou que o não apoio ao financiamento para a Ucrânia equivaleria a apoiar Vladimir Putin, alertando para o risco de os ataques russos se espalharem pela Europa.

Importância da OTAN

A OTAN, fundamental para a segurança europeia e global há mais de sete décadas, tem sido alvo de críticas recorrentes de Trump, que questionou sua relevância e desafiou o compromisso dos aliados.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, emitiu um comunicado enfatizando que qualquer sugestão de falta de solidariedade entre os membros mina a segurança coletiva, colocando em risco soldados americanos e europeus.

Após a invasão russa à Ucrânia em 2022, a adesão de novos membros à OTAN, como a Finlândia e possivelmente a Suécia, ressalta a importância contínua da aliança na atualidade geopolítica.

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