Presidente Biden defende Israel e rejeita acusações de genocídio em Gaza

Ana Livia Menezes Por Ana Livia Menezes
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Foto Destaque: O presidente dos EUA, Joe Biden, durante uma recepção do Mês da Herança Judaica Americana no Rose Garden da Casa Branca em Washington, DC, EUA (Reprodução/ Samuel Corum /Getty Images Embed)

Nesta segunda-feira (20), durante um evento do Mês da Herança Judaica Americana na Casa Branca, o presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma firme defesa de Israel. Ele rejeitou as acusações de genocídio das forças israelenses contra o Hamas em Gaza.

O presidente dos EUA enfatizou que, desde o ataque do Hamas em 7 de outubro que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de centenas, Israel tem sido a vítima. “O que está acontecendo em Gaza não é genocídio”, declarou Biden.

O líder americano reafirmou o compromisso dos EUA com a segurança israelense: “estamos ao lado de Israel para eliminar Yahya Sinwar e os outros membros do Hamas. Queremos o Hamas derrotado. Estamos trabalhando com Israel para que isso aconteça.”

Críticas de ativistas pró- palestinos 

O presidente dos EUA, Joe Biden, tem sido alvo de intensas críticas de ativistas pró- palestinos. Em eventos pelo país, manifestantes têm protestado contra seu apoio a Israel, rotulando-o como “Joe Genocida”.

A pressão política sobre Biden aumentou dentro de seu próprio partido, devido à maneira como ele lidou com o conflito entre Israel x Palestina. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o número de mortos palestinos ultrapassou 35 mil, e o governo israelense criou  péssimas condições humanitárias no território.


Nuvem de fumaça sobre Khan Yunis de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, durante o bombardeio israelense em 8 de janeiro de 2024 (Reprodução/ Said KHATIB /Getty Images Embed)


Biden critica pedido de prisão contra Netanyahu

Além disso, o líder americano criticou a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) de solicitar mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu chefe de Defesa por supostos crimes de guerra.

O promotor do TPI também anunciou a solicitação de mandados de prisão para o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e outros dois dirigentes do grupo.

As negociações entre Israel e o Hamas estagnaram na tentativa de libertar reféns doentes, idosos e feridos ainda mantidos pelos militantes. No entanto, Biden assegurou que continuará buscando uma solução para esse impasse. O presidente também fez um apelo por um cessar-fogo imediato em Gaza.

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