O Príncipe William, discursou nesta segunda-feira, no Guildhall de Londres, evento este para homenagear os sobreviventes do dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Em sua fala, incluiu o primeiro ministro do Reino Unido, Keir Stamer, e em homenagem afirmou que a bravura em compartilhar suas histórias é “extremamente poderosa”.
A importância da data ser lembra
Quem esteve também no evento, foi a Princesa Kate Middleton de Gales, e se encontraram com sobreviventes e suas famílias em uma recepção no centro da capital britânica. Em um gesto simbólico, o casal real transferiu uma chama memorial dos sobreviventes para a próxima geração, representando a continuidade de suas histórias.
O Príncipe de Gales reafirmou o compromisso do Reino Unido em nunca esquecer o Holocausto e mencionou os esforços de sua bisavó, a Princesa Alice, que abrigou judeus durante a ocupação nazista na Grécia. O evento culminou com um momento nacional de lembrança, reforçando a importância de educar as futuras gerações sobre os horrores do passado para evitar que se repitam.
O evento que marcou a 80º aniversário da Libertação de Auschwitz, pelas tropas soviéticas, o campo de concentração que foi criado pela Alemanha nazista na Polônia ocupada durante a Segunda Guerra Mundial com intuito de matar os judeus em grande escala.
Aproximadamente mais de 1,1 milhão de pessoas, maioria judeus, foram mortos em câmaras de gás ou de fome, de frio e de doenças em Auschwitz, entre 1941 a 1945, a Alemanha nazista e colaboradores assassinaram próximo a seis milhões de judeus na Europa ocupada pelos alemães.
Sobre O campo de concentração de Auschwitz-Birkenau
O Campo de concentração de Auschwitz foi criado em 1940, inicialmente como um campo de concentração para prisioneiros políticos poloneses. Com o tempo, expandiu-se e tornou-se um local central para o genocídio de judeus, ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos e outros grupos perseguidos.
Em 27 de janeiro de 1945 ocorreu a libertação do campo pelo Exército Vermelho. Quando as tropas soviéticas chegaram, encontraram cerca de 7.000 prisioneiros sobreviventes, muitos deles em estado crítico devido à fome e doenças.
No evento desta segunda-feira, com a participação de alguns sobreviventes com idade já avançada, o dia na Polônia foi lembrado e carregado de muita emoção e depoimentos que ficaram marcados para sempre.
