Nego Di foi preso neste domingo (14) e teve seu sigilo bancário quebrado. Foi descoberto que a doação que ele afirmou ter feito às vítimas da enchente que atingiram o Rio Grande do Sul nunca ocorreu. O humorista também é acusado de crimes financeiros, como estelionato, fraude tributária, lavagem de dinheiro e rifa eletrônica.
A exposição do humorista
Durante a tragédia que afetou o Rio Grande do Sul em maio deste ano, Nego Di usou suas redes sociais para expor que havia feito uma doação milionária para o estado onde nasceu e pediu que outros famosos também ajudassem.
“Decidi doar R$ 1 milhão para o Rio Grande do Sul. Mandei R$ 1 milhão para a vaquinha do meu parceiro Badin [Colono]”, disse ele na época em seu perfil do Instagram. Porém, segundo as investigações, nesta data, ele fez um pix de apenas R$ 100 reais.
O Ministério Público irá analisar os documentos coletados na casa do ex-BBB durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão antes de se pronunciar sobre o caso. A suposta doação foi feita para o site Vakinha, que não pode falar sobre o assunto por conta da Lei Geral de Proteção de Dados.
A prisão
Nego Di é acusado de estelionato por vender eletrodomésticos, entre março e julho de 2022, em uma loja virtual da qual é dono e não realizar as entregas dos produtos aos clientes. Segundo a investigação, mais de 370 pessoas foram prejudicadas pelo suposto esquema, que movimentou mais de R$ 5 milhões nas contas bancárias associadas à loja. O sócio do humorista, Anderson Boneti, está foragido. Em 2022, ele foi preso na Paraíba sob acusação do mesmo crime.
O influenciador e ex-BBB também é acusado de lavagem de dinheiro e promoção de rifas virtuais ilegais. Durante uma operação do Ministério Público para investigar o gaúcho, houve bloqueio de contas bancárias e apreensão de carros de luxo. Nego Di está preso em Canoas desde domingo (14) e a justiça negou o pedido de habeas corpus apresentado na última segunda-feira (15).