Queda de avião faz 62 vitimas, entenda a cronologia da tragédia

Rafael Almeida Por Rafael Almeida
3 min de leitura
Foto destaque: avião ATR-72 e comum no Brasil modelo na foto e similar ao que sofreu a queda (reprodução/Instagram/voepassoficial)

A queda de um avião com 58 passageiros e quatro tripulantes abalou o Brasil na última sexta-feira (9). O avião, que havia voado por cerca de 1 hora e 35 minutos na primeira parte do voo, fez uma curva brusca antes de despencar aproximadamente 4 mil metros em cerca de um minuto. A queda ocorreu no terreno de uma casa dentro de um condomínio residencial.

Embora as causas do acidente ainda sejam especulativas, especialistas sugerem que a queda em espiral indica que a aeronave pode ter sofrido um estol, uma situação em que o avião perde a sustentação necessária para se manter em voo.

A queda, que infelizmente não deixou sobreviventes, tornou-se o pior acidente aéreo no país em número de vítimas desde 2007, quando um avião colidiu com um edifício em São Paulo ao tentar pousar.

Cronologia

De acordo com a cronologia do acidente, a aeronave que decolou de Cascavel às 11h46 seguia em voo tranquilo até as 12h20. Às 12h23, ela subiu até 5 mil metros de altitude, onde permaneceu até as 13h21, quando começou a perder altitude. Nesse momento, a aeronave fez uma curva brusca. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a partir das 13h21, a aeronave deixou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo, não declarando emergência nem reportando condições meteorológicas adversas.


Devido a aérea densamente povoada onde ocorreu a queda vários registros foram feitos e compartilhados nas rede sociais (Vídeo: reprodução/X/HubertMelin)

Às 13h22, um minuto após o último registro, a aeronave estava a uma altitude de 1.250 metros, uma queda de aproximadamente 4 mil metros. A velocidade da queda foi estimada em 440 km/h.

Por volta das 15h30, a Prefeitura de Vinhedo, cidade onde ocorreu a queda, confirmou que não havia sobreviventes.

Causa exata ainda e desconhecida

Por enquanto, ainda não se sabe o que causou o acidente. Além do estol, outra possibilidade sendo considerada é a formação de gelo sobre as asas da aeronave. No entanto, todos os especialistas concordam que é muito cedo para afirmar uma causa concreta. Será necessário aguardar mais investigações para esclarecer o que realmente ocorreu.

Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile