A organização Global Forest Watch (GFW) divulgou nessa quinta-feira (04) um estudo que revela que o Brasil diminuiu em 36% a perda de floresta nativa e primária em 2023. Esse número representa o nível mais baixo que o país já atingiu desde 2015, porém, apesar de positivo, o Brasil continua sendo o que mais apresenta perda florestal anual.
A Colômbia foi a que demonstrou o resultado mais satisfatório no mundo, com diminuição de 49%, a instituição atribui isso às medidas aprovadas pelo presidente Gustavo Petro. Em compensação, Bolívia e Laos tiveram os maiores aumentos, com 27% e 47% respectivamente, sendo seguidos por Peru, Malásia, Indonésia, Camarões e República Democrática do Congo.
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Queimada na floresta Amazônica (Foto: reprodução/MICHAEL DANTAS/AFP/Getty Images Embed)
Cerrado e Pantanal
Ainda segundo o relatório, os biomas do Cerrado e Pantanal são os que mais sofrem com o desmatamento e vêm registrando aumento. O Pantanal pela seca e princípios de queimadas, e o Cerrado por ser o centro da agricultura do Brasil, ocasionando desflorestamento da mata.
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Presidente Lula discursando em evento da ONU (Foto: reprodução/Spencer Platt/Getty Images Embed)
A Amazônia é o principal ecossistema com números de queda, segundo o governo brasileiro, a redução é de 22,4% no período de agosto de 2022 a julho de 2023, já o estudo afirma uma redução de 39%.
Mudanças relacionadas ao governo
A GFW explica que essa mudança em solo brasileiro se deve às ações realizadas pelo governo e presidente Luís Inácio da Silva Lula. O documento aponta que entre os atos estão as anulações de medidas e maior reforço em fiscalização na fauna, tudo isso auxilia no menor impacto e danos ao ambiente, proporcionado resultados positivos na Amazônia.
É esperado que esses dados possam melhorar em 2024, mas para a entidade, o mundo não conseguirá cumprir a meta de zerar o desmatamento até 2030 estabelecida na Declaração dos Líderes de Glasgow (COP26).