Espiões russos forjaram e-mails usados por Trump contra Hillary, segundo EUA

A divulgação de um anexo recentemente desclassificado lançou nova luz sobre antigos relatórios de inteligência russa de 2016, que analisavam supostos e-mails hackeados de cidadãos americanos. O material revela os esforços do procurador especial John Durham para comprovar a autenticidade de alguns desses e-mails — tentativa que acabou fracassando, já que os documentos foram considerados […]

03 ago, 2025
Foto destaque: Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos (Reprodução/Christopher Furlong/Getty Images embed)
Foto destaque: Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos (Reprodução/Christopher Furlong/Getty Images embed)
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A divulgação de um anexo recentemente desclassificado lançou nova luz sobre antigos relatórios de inteligência russa de 2016, que analisavam supostos e-mails hackeados de cidadãos americanos. O material revela os esforços do procurador especial John Durham para comprovar a autenticidade de alguns desses e-mails — tentativa que acabou fracassando, já que os documentos foram considerados provavelmente forjados.

Falsas acusações foram refutadas através do anexo


Hillary Clinton (Foto: reprodução/AFP Brendan Smialowski/Getty Images Embed)


Negação e e-mails contendo informações duvidosas

O anexo demonstra que os principais e-mails usados como suposta prova — datados de 25 e 27 de julho de 2016 — são altamente duvidosos. Leonard Benardo, da Open Society Foundations (organização ligada a George Soros), negou ter escrito os e-mails. Ele disse nunca ter usado a linguagem contida nas mensagens e sequer conhecer a pessoa citada como “Julie” ou “Julia”.

Além disso, a equipe de Durham descobriu que os e-mails suspeitos pareciam ser composições feitas a partir de trechos reais extraídos de mensagens hackeadas de think tanks progressistas americanos, como a Open Society Foundations, a Carnegie Endowment e o Atlantic Council — todos alvos de espionagem russa.

Durham admitiu que, embora os agentes do FBI devessem ter sido mais cautelosos ao lidar com o dossiê Steele (financiado por democratas), a alegação central da chamada “inteligência do Plano Clinton” provavelmente tinha origem em desinformação russa.

Mesmo assim, o procurador usou seu relatório final e petições judiciais para insinuar que a campanha de Clinton teria fabricado a narrativa de conluio, embora não tenha conseguido apresentar provas disso. Duas pessoas foram acusadas por declarações falsas ligadas à investigação — ambas foram rapidamente absolvidas.

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