Maria do Socorro de Azevedo (60), que diz ser filha de Pelé, perdeu ação na justiça, concluindo a exclusão de vínculo familiar por meio de exame de DNA realizado em dois laboratórios de São Paulo. Ambos, testaram negativo para paternidade.
A juíza da 1° Vara de Família e Sucessões, Fernanda Regina Balbi Lombardi, decidiu pela extinção e arquivamento do processo em 1° instância. Ou seja, Maria do Socorro ainda poderá recorrer em instâncias superiores.
O exame
Pelé recebeu grandes homenagens em campo antes e pós falecimento (Foto: reprodução/Stuart C. Wilson/Getty Images embed)
Diferente do caso do cantor Tim Maia, que teve seu corpo exumado para testes de paternidade, o da suposta filha de Pelé foi realizado com material coletado de Edson Cholbi Nascimento, filho do Rei do Futebol, e o da sua irmã Flávia Kurtz Arantes do Nascimento em dois laboratórios. Um deles foi escolhido pelos filhos já reconhecidos, e outro por Maria.
No primeiro, realizado pela família do ex-jogador, o resultado foi totalmente desfavorável ao parentesco. No segundo, comparando o material genético de Cholbi com Maria do Socorro, o teste deu negativo, enquanto com Flávia, deu parcialmente inconclusivo, ou seja, com alguma probabilidade de parentesco.
Testamento
Não foi apenas após a morte do ídolo que Maria do Socorro se manifestou, o processo de reconhecimento de paternidade já acontecia durante a vida do atleta, que se disponibilizou para exames que esclaressem as dúvidas da suposta filha. Segundo uma entrevista da parte concedida à TV Record, a suposta filha do Rei revelou que estava desde 2019 tentando fazer o exame, mas o jogador já apresentava problemas graves de saúde.
Infelizmente, o câncer no cólon levou ao falecimento de Pelé em dezembro de 2022 aos 82 anos, antes de conseguir realizar qualquer teste. Mesmo assim, deixou em seu testamento a possibilidade de ter outra filha.
A família optou por esperar a sentença final do processo para repartir a herança do Rei, avaliada em 78 milhões de reais.
