Tentativa de assassinato contra Trump: suspeito é preso após disparos em clube de golfe na Flórida

Diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe, se reúne com Trump enquanto investigações continuam sobre segunda tentativa de atentado ao ex-presidente

Barbara Souza Por Barbara Souza
3 min de leitura
Serviço Secreto e FBI coordenam investigação e medidas preventivas (reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images embed)

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de mais uma tentativa de assassinato, neste domingo (15), durante um jogo de golfe na Flórida. O suspeito, Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi detido após disparos contra ex-Casa Branca no Trump International Golf Club, em West Palm Beach. O diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe, permanece no estado para coordenar as investigações.


Ronald Rowe, diretor interino do Serviço Secreto (reprodução/Roberto Schimidt/AFP)

O incidente ocorreu apenas dois meses após outra tentativa de atentado contra o ex-presidente em um comício na Pensilvânia. Ronald Rowe, diretor interino do Serviço Secreto, está coordenando as investigações e se encontrará com Trump nesta segunda-feira (16), para discutir a segurança.

Um ataque em plena luz do dia

No domingo, 15 de setembro, Donald Trump estava jogando golfe no Trump International Golf Club, em West Palm Beach, quando tiros foram disparados. A cena foi presenciada por agentes do Serviço Secreto, que notaram um cano de rifle emergindo de uma cerca próxima ao campo de golfe, onde Trump se movia entre os buracos cinco e seis ao lado do doador Steve Witkoff. O xerife do Condado de Palm Beach, Ric Bradshaw, o Serviço Secreto, respondeu imediatamente, disparando contra o suspeito.  

O suspeito, Ryan Wesley Routh, tentou fugir após os disparos, mas foi detido pela polícia na rodovia interestadual 95. Routh, de 58 anos, é proprietário de uma pequena empresa de construção no Havaí e estava fortemente armado. As autoridades encontraram com ele um rifle estilo AK-47 com mira telescópica e dois coletes à prova de balas modificados. Segundo o ex-diretor adjunto do FBI, Andrew McCabe, “toda essa configuração indica um nível muito alto de planejamento prévio”.

 A resposta das autoridades


Serviço Secreto discute medidas de segurança após ataque a Trump Foto: Reprodução/Roberto Schimidt/AFP

O Serviço Secreto e o FBI estão investigando a fundo o incidente, classificado como uma tentativa de assassinato. Ronald Rowe, nomeado diretor interino do Serviço Secreto em julho deste ano após a renúncia de Kimberly Cheatle, se reunirá com Trump e autoridades locais nesta segunda-feira (16). Ele permanecerá na Flórida “indefinidamente” para acompanhar o progresso das investigações. O ex-presidente Trump, que já havia sofrido um ataque anterior em um comício na Pensilvânia, não foi ferido.

Além da prisão de Routh, a investigação continua buscando entender as motivações e o planejamento por trás da ação. O FBI, com o Serviço Secreto, está coletando provas e busca por mais informações sobre o histórico do suspeito. Segundo fontes policiais, é esperado que uma avaliação de saúde mental seja solicitada antes de qualquer processo criminal contra o suspeito.

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