Tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo; nós estamos aqui, afirma Lula

Lula comentou no Planalto sobre a prisão de cinco suspeitos de conspirar um golpe de Estado em 2022, que envolvia assassinatos de autoridades

Ana Carolina Piragibe Por Ana Carolina Piragibe
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Foto Destaque: Presidente Lula (Reprodução/g1.globo.com/Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um importante comentário nesta quinta-feira(21), durante um evento público, abordando, pela primeira vez, as recentes revelações da Polícia Federal. Essas revelações destacaram um plano que teria sido elaborado por militares com a intenção de realizar um golpe de Estado em 2022. Segundo as investigações, esse plano incluía a intenção de assassinar, seja por tiro ou veneno, não apenas a chapa vencedora das eleições, mas também o ministro Alexandre de Moraes, integrante do Supremo Tribunal Federal. A fala do presidente ressalta a gravidade das ameaças à democracia e a importância de se investigar e responsabilizar os envolvidos em tais ações.


Presidente Lula durante o G20 (Foto:Reprodução/Instagram/@lulaoficial)


Declaração de Lula

Eu sou um cara que tenho que agradecer agora, muito mais, porque eu tô vivo. A tentativa de envenenar eu e Alckmin não deu certo, nós estamos aqui“, disse Lula.

Em um evento no Palácio do Planalto, o presidente Lula divulgou planos do governo federal para a concessão de rodovias ao setor privado. Durante sua fala, além de abordar o tema do evento, ele também mencionou o plano de envenenamento descoberto pela Polícia Federal.

E eu não quero envenenar ninguém. A única coisa que eu quero é, quando terminar o meu mandato que a gente desmoralize, com números, aqueles que governaram antes de nós“, disse o Presidente.

Lula declarou que, ao final de seu mandato, deseja avaliar seu governo por meio de indicadores que mostrem quem construiu mais escolas, ajudou os pobres, construiu estradas e pontes, e aumentou o salário mínimo.

Estabilidade

Lula afirmou que seu objetivo é proporcionar estabilidade econômica, fiscal e jurídica ao Brasil, buscando previsibilidade para atrair investimentos. Ele criticou a insegurança enfrentada por servidores públicos ao autorizar obras e a prática de judicializar licitações, que muitas vezes atrasam projetos devido ao medo de possíveis denúncias.

O presidente elogiou o Tribunal de Contas da União por buscar soluções. O governo apresentou um programa que permite a repactuação de contratos de concessão rodoviária, evitando novas licitações e permitindo o início de novas obras em até 30 dias após a assinatura de aditivos. Estima-se que essa otimização pode levar a investimentos de até R$ 110 bilhões e beneficiar 1.566,1 quilômetros de duplicações de rodovias.