O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que um fim real ao conflito entre Israel e Irã é a melhor opção para resolver a questão, ao contrário de um cessar-fogo, que seria apenas uma solução temporária. Ele também não descartou a possibilidade de desistir completamente das negociações. Além disso, o presidente contou sobre o papel dos americanos na guerra, afirmando que os iranianos não deveriam atacá-los, senão eles também iriam entrar em conflito.
A declaração de Trump
Após deixar a Cúpula do G7, no Canadá, que começou a ser organizada antes dos conflitos no Oriente Médio, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a bordo da aeronave Air Force One, deu depoimentos a repórteres sobre o conflito entre Israel e Irã. De acordo com o americano, o cessar-fogo não seria uma boa opção para a guerra. Ao invés disso, ele sugere um fim real em toda a situação.
Donald Trump em reunião do G7 (Foto: reprodução/SUZANNE PLUNKETT/POOL/AFP/Getty Images Embed)
Trump também deu a entender que deixar de apoiar qualquer um dos dois lados também é uma opção viável para os EUA. Ele diz que o melhor é esperar pelas próximas 48 horas para averiguar como Israel irá se posicionar diante desta situação.
O papel dos EUA no conflito
Quando questionado sobre o envolvimento militar dos Estados Unidos no embate entre Israel e Irã, o presidente Donald Trump garantiu que as forças armadas iranianas não teriam armas nucleares, desejando inclusive, que os planos de programas nucleares do Irã fossem eliminados antes mesmo da intervenção militar americana.
Donald Trump dando entrevistas em avião (Foto: reprodução/BRENDAN SMIALOWSKI/AFP/Getty Images Embed)
Sobre o seu apelo para a saída de Teerã, Trump informou que não havia nenhum motivo específico para a atitude, somente uma questão de segurança.
Ele também aproveitou para elogiar as tropas militares americanas no Irã e afirmar que, caso os iranianos interferissem com eles, os estadunidenses não teriam problema em exercer força contra o exército iraniano. Além disso, Trump declarou que, dependendo do prosseguimento da situação, ele enviará seu vice-presidente J. D. Vance, junto de Steve Witkoff, para se encontrar com os iranianos, ainda esta semana.