Na noite desta quinta-feira (12), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convocou uma reunião com seu gabinete para discutir os últimos acontecimentos envolvendo Israel e Irã. O encontro aconteceu em meio a ataques lançados por Israel em território iraniano, que, segundo o governo israelense, teriam caráter preventivo.
Fontes próximas ao governo norte-americano informaram à CNN que o encontro foi marcado antes mesmo do início da operação militar. Autoridades dos EUA já demonstravam preocupação com o aumento das tensões no Oriente Médio e viam a possibilidade de uma ação mais agressiva por parte de Israel como uma questão iminente.
Trump interrompe agenda para tratar da crise
Trump deixou um evento social na Casa Branca por volta das 20h, horário de Washington, para se reunir com seus principais assessores. O encontro ocorreu a portas fechadas, e a Casa Branca não divulgou detalhes sobre os assuntos discutidos nem sobre eventuais medidas que possam ser adotadas.
Ainda durante o dia, o presidente comentou com jornalistas que um confronto de maiores proporções na região não estava descartado. Ele afirmou que não podia garantir que algo assim fosse acontecer imediatamente, mas admitiu que a chance de um embate maior era real e poderia ocorrer em breve.
Estados Unidos avaliam próximos passos
A ofensiva israelense foi descrita por autoridades do país como uma medida de precaução. Até o momento, o Irã não se pronunciou oficialmente sobre o ataque, e não há informações concretas sobre possíveis reações.
Equipes de resgate atuam em prédio atingido por ataque israelense em Teerã, em 13 de junho de 2025. (Foto: Reprodução/AFP/Getty Images Embed)
Nos bastidores, departamentos estratégicos como o de Estado e o de Defesa seguem acompanhando a situação com atenção. As movimentações militares e diplomáticas no Oriente Médio têm levantado alertas entre aliados e organismos internacionais, que temem uma escalada do conflito na região.
A expectativa é de que o governo americano se manifeste oficialmente nas próximas horas, enquanto analistas já discutem os possíveis impactos políticos e militares desse novo capítulo da crise entre Israel e Irã.