Em maio, Trump se encontrava no banco dos réus em um tribunal de Nova York enfrentando uma condenação criminal, mas em novembro conquistou seu retorno ao cargo de presidente ao derrotar a democrata Kamala Harris em sua disputa para um segundo mandato não consecutivo. Trump tomará posse em 20 de janeiro de 2025.
O republicano conquistou a vitória tanto no total de votos populares quanto no número de delegados. Trump venceu em todos os estados cruciais, os mais determinantes para o resultado da eleição, de acordo com uma projeção da agência de notícias Associated Press, e ainda obteve avanços em bastiões historicamente democratas.
Esse desempenho, após meses de pesquisas que indicavam uma disputa apertada e um cenário imprevisível, surpreendeu até mesmo o comitê de campanha de Donald Trump, conforme relatado pelo jornal “The New York Times”.
De acordo com a “Time”, Trump reformulou o eleitorado dos Estados Unidos nas eleições deste ano, mobilizando jovens eleitores do sexo masculino que foram fundamentais para sua vitória. Com isso, ele alcançou uma vitória expressiva, vencendo no voto popular pela primeira vez e conquistando todos os estados decisivos.
O presidente eleito Donald Trump encontra o príncipe William em Paris antes da reabertura da Notre-Dame (Foto: reprodução/Oleg Nikishin/Getty Images Embed)
Colégio Eleitoral
Em vez de uma eleição direta, os Estados Unidos utilizam o Colégio Eleitoral, composto por 538 delegados. Cada estado possui um número específico de delegados, que é baseado na sua população e no número de representantes que tem na Câmara dos Deputados e no Senado (cada estado tem dois senadores, independentemente do tamanho). O Distrito de Columbia (Washington, D.C.) também tem três delegados, mesmo não sendo um estado. Em 2000 e 2016, os candidatos que obtiveram a maioria dos votos populares não foram eleitos.
Imigrantes ilegais
Durante a campanha, ele se comprometeu a realizar a maior deportação de imigrantes ilegais da história dos Estados Unidos. Trump confirmou essa promessa ao divulgar uma postagem de Tom Fitton, presidente da organização Judicial Watch, figura conhecida principalmente no meio conservador.