Antigo aliado do ex-presidente dos Estados Unidos, disse que ele queria “generais como os de Hitler”, e que nazista “fez algumas coisas boas“. A campanha do republicano negou as declarações.
Declaração polêmica
John Kelly, ainda completou suas afirmações dizendo que o agora candidato a presidência dos EUA se encaixa na definição de fascista e que ficava furioso com qualquer tentativa de restringir seu poder e ser contrariado.
Em alegações ao jornal New York Times, John alega: “Ele comentou mais de uma vez: ‘Sabe, Hitler também fez algumas coisas boas'”, relembrou ele, acrescentando que normalmente anulava a conversa dizendo que “nada que (Hitler) fez, e que você poderia argumentar, foi bom”, mas que Trump ocasionalmente trazia o assunto à tona novamente.
Kelly, ex-chefe de gabinete da presidência, trabalhou no governo Trump entre 2017 e 2019, e já vinha criticando Donald Trump, por ele ter criticado os veteranos americanos os chamando de “otários” e “perdedores“.
A assessoria do ex-presidente rebateu as críticas, por meio do porta-voz Steven Cheung, dizendo que Kelly “se iludiu com essas histórias desmascaradas que ele inventou”.
Donald Trump e Kamala Harris (Foto: reprodução/Win McNamee/Getty Images Embed)
Eleição americana se aproxima
De acordo, com uma nova amostragem feita na última semana, a corrida presidencial americana continua muito aberta e com pouca vantagem para ambos os candidatos nos Estados decisivos.
Segundo levantamento do New York Times/Philadelphia Inquirer/Siena College, Trump tem vantagem no Arizona e Kamala na Pensilvânia. O republicano está na frente com uma vantagem de 6 pontos percentuais, praticamente inalterados desde outro levantamento feito no mês de setembro.
Já a candidata democrata está a frente por apenas 3 pontos, e sua vantagem está dentro da margem de erro da pesquisa. Harris lidera por 50% a 47% na Pensilvânia, com um cenário de muito equilíbrio entre os presidenciáveis.
Para os eleitores do Arizona, a principal questão que coloca Trump na dianteira é a questão econômica, que para quase 60% dos eleitores, o republicanos se sai melhor que Harris nesse quesito. Já na Pensilvânia o que faz Kamala se destacar é sua relação com os direitos humanos e ser pró- aborto, o que lhe impulsiona no estado, e especificamente nesse quesito está 20 pontos acima de seu rival.