O presidente americano, Donald Trump, anunciou que países terão que pagar um alto valor para a suspensão de tarifas e que as mesmas são uma espécie de “remédio”. A polêmica da aplicação tarifária sobre diversos países marcaram o primeiro final de semana do mês de abril e nesta segunda-feira (7).
Inquietação mundial
O recado tarifário abalou boa parte dos setores econômicos de diversos países ao redor do mundo e também gerou retaliações de países que receberam as tarifas. A China, o qual é a principal nação que disputa o poder hegemônico mundial com os Estados Unidos, anunciou que vai adotar um princípio de reciprocidade econômica.
As ações asiáticas sofreram uma perda considerável, mas isso não abateu Trump, que relatou estar otimista com as ações adotadas. O presidente dos Estados Unidos disse que vários líderes europeus e asiáticos o procuraram tentando reverter sua decisão e negociar as questões tarifárias com a economia norte-americana.
Ainda fica a dúvida para diversos setores do mercado financeiro internacional sobre a permanência das tarifas, podendo ser medidas temporárias ou uma nova forma de regime. Assessores econômicos de Trump buscaram apresentar as novas medidas como uma reorganização do planejamento comercial global, encabeçada pelos Estados Unidos.
Scott Bessent, secretário do Tesouro do governo Trump, relatou que cerca de 50 países iniciaram negociações com os Estados Unidos desde a entrevista da última quarta-feira (2). Também foi anunciado que as tarifas ficarão em vigor por “dias e semanas”, mantendo assim a dúvida sobre o futuro do comércio mundial.
Ilhas com tarifas
Mas as novas ações econômicas aplicadas pelo governo de Trump não só abalaram a estrutura econômica, como também gerou curiosidades em determinados territórios tarifados. É o caso das Ilhas Heard e McDonald, território australiano que fica entre Madagascar e a Antártica, não possuindo habitantes humanos, mas apenas a fauna local como leões-marinhos e aves aquáticas.