O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira (23) uma ordem executiva para a liberação de todos os documentos relacionados aos assassinatos do presidente John F. Kennedy (JFK), do senador Robert F. Kennedy (RFK) e do ativista Martin Luther King Jr. A Casa Branca confirmou que os arquivos retidos pelo governo serão revelados, atendendo a uma promessa antiga de Trump.
Contexto
Antes de assumir a presidência, Trump havia se comprometido a retirar o sigilo desses documentos. Durante o primeiro mandato (2017-2021), parte dos arquivos sobre a morte de JFK foi divulgada, mas ele recuou quanto ao restante devido à pressão da CIA e do FBI, que apontaram riscos à segurança nacional. Agora, Trump determinou que as autoridades apresentem um plano de divulgação total em até 15 dias para os arquivos de JFK e 45 dias para os documentos de RFK e King.
A justificativa da Casa Branca é que a retenção contínua dos documentos não está alinhada com o interesse público. A medida é vista como um esforço para garantir transparência em relação a eventos que moldaram a história americana e que permanecem cercados de mistério.
Conspirações e lacunas nas investigações
Os assassinatos de JFK, RFK e Martin Luther King Jr. continuam alimentando teorias da conspiração. JFK foi morto em 1963, supostamente por Lee Harvey Oswald, mas muitos acreditam que uma conspiração mais ampla esteve por trás do crime.
Cinco anos depois, RFK foi assassinado durante sua campanha presidencial. Robert F. Kennedy Jr., filho do senador e indicado por Trump para o cargo de secretário de Saúde, afirma que o pai foi vítima de múltiplos atiradores, contrariando a versão oficial.
Martin Luther King Jr., figura central na luta pelos direitos civis, foi morto em 1968. James Earl Ray foi condenado pelo crime, mas até hoje não se sabe se ele agiu sozinho ou se fazia parte de uma conspiração.
Com a liberação completa dos documentos, há expectativa de esclarecer dúvidas e lançar luz sobre eventos que marcaram gerações.