Na semana desta sexta-feira (24), o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou sua “caça as bruxas” a estrangeiros residentes ilegalmente em solo americano, colocando em prática sua política de cerco aos imigrantes no país, condenando-os a prisão ou deportação, dependendo do caso específico de cada indivíduo.
Novo mandato de Trump começa de maneira rígida
Trump participa de movimento anti-aborto anual “Marcha Pela Vida” (Foto: Reprodução/Kent Nishimura/Getty Images Embed)
Desde que assumiu o poder executivo do país pela segunda vez desde o período 2016-2010, Trump já colocou uma de suas principais propostas de campanha em prática, colocando cerca de 538 pessoas atrás das grades em operação realizada na noite desta quinta-feira (23), além do exílio de centenas de residentes desde o começo da semana.
Em entrevista, Matthew Platkin, procurador-geral de Nova Jersey, relatou sua revolta diante das medidas adotadas pelo presidente:
Presidentes são poderosos, mas ele não é um rei. Ele não pode reescrever a constituição com um simples golpe de caneta, relatou
Entre os deportados, temos um grupo contendo 158 latino-americanos, que neste momento está a caminho de Belo Horizonte, em um voo realizado em um avião militar vindo do governo americano, a exemplo das demais deportações, destinadas a outros cantos do planeta.
Fim da cidadania automática e retorno de restrição a mexicanos
Como parte de sua nova política, Trump ainda emitiu uma ordem executiva que elimina o direito à cidadania para filhos de que for determinado como imigrante ilegal ou temporário; este último tendo como exemplo, caso alguma turista grávida acabe parindo seu bebê durante sua viagem ao país norte-americano.
Neste caso, a justificativa para que a cidadania da criança fosse considerada, seria a presença do chamado “visto de turista” por parte dos pais, estratégia que inclusive já foi utilizada por celebridades brasileiras, como: Claudia Leitte, Simone Mendes e Luciana Gimenez.
O presidente ainda retomou o programa “Fique no México”, adotado em seu primeiro mandato, porém deixado de lado por seu sucessor, Joe Biden. A iniciativa proíbe que cidadãos mexicanos possam pedir asilo nos Estados Unidos.