Na madrugada desta segunda-feira (21), o Papa Francisco faleceu aos 88 anos, dentro de sua residência. Conforme o Vaticano, as causas que levaram o líder religioso a óbito foi um Acidente Vascular Cerebral (AVC) seguido de um quadro de insuficiência cardíaca irreversível.
Relatório médico
Segundo o boletim médico, o papa teria entrado em coma após sofrer um AVC, além de um colapso cardiocirculatório irreversível às 07h35, no horário de Roma (02h35 no horário de Brasília).
Alguns elementos como pneumonia bilateral, bronquiectasias múltiplas, hipertensão e diabete tipo 2 foram agravantes para o quadro de saúde do papa, o levando a morte, confirmada por um exame de eletrocardiograma. O atestado de óbito foi assinado por Andrea Arcangeli, diretor do Departamento de Saúde e Higiene da Cidade do Vaticano.
Últimos momentos do papa
Francisco já lidava com um quadro de pneumonia nos dois pulmões, que o levaria a ficar internado por 38 dias durante os meses de fevereiro e março deste ano. Recentemente recebeu alta e estava sob supervisão e cuidados médicos.
Em sua última aparição para os fiéis, o pontífice apareceu para dizer apenas algumas palavras e, com uma voz bem rouca, desejou feliz páscoa a todos. Após a mensagem, o líder religioso percorreu a praça em seu papamóvel.
Papa aparece após ficar 38 dias internado por conta de uma pneumonia bilateral (Foto: reprodução/Christopher Furlong/Getty Images Embed)
Próximos passos até o sepultamento
Nos próximos dias serão realizados uma série de ritos e cerimônias, seguindo as tradições do Vaticano para a morte de um pontífice. Na manhã desta quarta-feira (23) o corpo será levado para a Basílica de São Pedro, em Roma, onde os fieis terão a oportunidade de prestar a última homenagem e se despedir do papa.
O enterro será na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, e não na Basílica de São Pedro, no Vaticano. A última vez que isso aconteceu foi em 1903, com o enterro do papa Leão XIII.