Vulcão na Islândia entra em erupção pela quarta vez desde dezembro e obriga evacuações

Eduardo Luzan Por Eduardo Luzan
3 min de leitura
Foto destaque: vulcão da Islândia em erupção (Reprodução/Getty Images Embed/ Micah Garen)

Um vulcão na península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, irrompeu novamente no último sábado (16), marcando a quarta erupção desde dezembro do ano passado. A atividade vulcânica resultou na evacuação de cerca de 700 pessoas, incluindo os frequentadores do popular spa termal Lagoa Azul.

Diante da catástrofe, diversos residentes sofreram perdas e agora aguardam as autoridades monitorarem a situação. A erupção, precedida por aproximadamente 80 tremores de terra, causou uma fissura de três quilômetros de extensão entre as montanhas Stóra-Skógfell e Hagafell.

O Gabinete Meteorológico da Islândia havia alertado sobre a possibilidade de erupção devido ao magma acumulado no subsolo, tornando o evento previsível. No entanto, mesmo com a antecipação, os moradores da vila de Grindavik, próxima ao local da erupção, enfrentam um futuro incerto.


Transmissões ao vivo da área mostraram lava laranja brilhante jorrando das fissuras no solo (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


Situação da cidade e população

A cidade já havia sido evacuada devido a terremotos anteriores e agora enfrenta novos desafios, com o governo considerando um projeto de lei para permitir que os residentes vendam suas casas para uma empresa estatal.

Apesar da atividade vulcânica intensa, os voos para o Aeroporto de Keflavik, o principal da Islândia, não foram afetados, permanecendo aberto para partidas e chegadas. No entanto, a cidade de Grindavik foi novamente evacuada, forçando os moradores a deixarem suas casas, ainda se recuperando das erupções anteriores.

Estado emergencial

A polícia islandesa declarou estado de emergência na região, enquanto a autoridade da Defesa Civil enviou um helicóptero para avaliar a extensão da erupção e monitorar a segurança da população.

Apesar dos danos causados pela erupção, incluindo a queima de várias casas em janeiro, os residentes locais demonstram resiliência diante da adversidade, esperando um retorno à normalidade em breve.

A catástrofe fica como lembrete à instabilidade natural da região, deixando cidades vizinhas em alerta constante. Enquanto os evacuados aguardam para retomar suas vidas e rotinas, os residentes da região permanecem apreensivos quanto à futuras erupções.

Colunista do In Magazine
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