Na manhã desta segunda (6), o vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), durante o lançamento da iniciativa "Cresce Brasil, mais engenharia e mais desenvolvimento", se posicionou como a favor de uma reforma tributária ainda em 2022.
Além de vice-presidente do Brasil, Alckmin também é Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, por isso, se mostrou preocupado pela situação atual do país, que ele apelidou de "manicômio tributário". "Temos que fazer a reforma tributária. Não é possível esse manicômio tributário em que nós vivemos. Vai tudo parar na Justiça. A melhor profissão do mundo é advogado tributarista. É uma fábula o valor das ações e judicializa tudo", afirmou Alckmin.
O vice de Lula, completou ainda afirmando que sua ideia se trata de uma "neutralidade sob o ponto de vista tributário", e é indispensável para recuperar a não aproveitada durante o antigo governo, competitividade da indústria brasileira.
Publicação de Alckmin sobre o Cresce Brasil, onde discursou sobre a reforma tributária (Reprodução/Instagram)
Renan Filho (MDB), Ministro dos Transportes, já havia, também, se mostrado preocupado com a situação tributária, afirmando que para além de dar início a uma reforma ainda este ano, é importante a criação de uma regra fiscal, que substituirá o teto de gastos. "Este ano, não teremos outra PEC da Transição, teremos que aprovar novo arcabouço fiscal e reforma tributária para que país volte a crescer e termos mais recursos para voltar a investir e fortalecer a competitividade", afirmou o ministro.
Geraldo Alckmin também se mostrou preocupado com a inflação, afirmando que os mais afetados por uma alta desta, serão os mais pobres. Por isso, a importância de se manter dentro da meta estipulada pelo governo. "Não pode voltar a inflação porque a inflação não é socialmente neutra, ela tira do pobre, põe para o rico, tira do pobre, põe para o rico. Então, esse é o nosso desafio", disse o vice-presidente.
Foto destaque: Alckmin durante evento "Cresce Brasil", em São Paulo. Reprodução/G1.