O DJ Alok foi uma das maiores atrações no primeiro final de semana do Rock in Rio, mas os lasers usados na sua apresentação geraram uma polêmica entre os fãs. Tiveram pessoas que alegaram que as luzes do show danificaram as câmeras de celulares, e o assunto viralizou na internet.
O artista rebateu a crítica de um seguidor: “Oxe, você tava na tirolesa?”, perguntou, dando a entender que os lasers eram apontados somente para cima, ou seja, não podiam atingir a câmera metros abaixo.
Alok usou suas redes sociais para comentar sobre a situação e para se explicar. Segundo ele, os lasers podem sim queimar o aparelho, mas a sua equipe toma todos os cuidados para que isso não aconteça.
"É verdade, e é por isso que a gente toma todos os cuidados. A gente sempre aponta o laser para cima, todos os lasers ficam apontados para o céu. Se não eu ia queimar o celular da festa inteira e aí ia ser um prejuízo gigantesco. Poderia, inclusive, queimar até as câmeras de transmissão da Globo”, disse o DJ.
A empresa responsável pelo equipamento de iluminação do show de Alok no Rock in Rio, Laser 3D Show, explicou que faram instalados 28 lasers do palco para a apresentação, que estavam a 10 metros de altura do público e apontados para cima.
“Fazemos um mapeamento detalhado da área, pois além dos celulares das pessoas, também temos que proteger as câmeras de TV que estavam fazendo a transmissão”, afirma a empresa.
Segundo fabricantes e engenheiros elétricos especialistas no assunto, o contato direto da luz pode ser de fato prejudicial ao aparelho celular. Ainda de acordo com eles, os lasers concentram uma grande potência luminosa, e quando em contato com a câmera, eles podem ser causa de manchas e até comprometer todo o funcionamento do componente.
Foto Destaque: Lasers no show do Alok no Rock in Rio 2022. Reprodução/G1
