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Bolsonaro nomeia secretária de economia para presidência da Caixa Econômica Federal

30 Jun 2022 - 12h02 | Atulizado em 30 Jun 2022 - 12h02
Bolsonaro nomeia secretária de economia para presidência da Caixa Econômica Federal

A substituição ocorreu após a renúncia de Pedro Guimarães motivada por denúncias de assédio sexual.

Daniella Marques Consentino, atual secretária de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, foi nomeada nesta quarta-feira (29) pelo governo como a nova presidente da Caixa Econômica Federal.

Formada em Administração pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro e com MBA em Finanças pelo IBMEC/RJ, Daniella integra o governo federal desde 2019, quando fez parte da equipe de Paulo Guedes, como chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos.

De acordo com o Ministério da Economia, ela atuou no mercado financeiro por 20 anos e também foi sócia-fundadora e diretora de fundos de investimento.

A nomeação foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, assim como a exoneração de Pedro Guimarães.

Desde terça-feira (28), relatos de funcionárias que teriam sofrido assédio praticado por Guimarães vieram a público. Nos relatos constam abraços forçados em que ele passava a mão nas partes íntimas delas e pedidos durantes viagens oficiais, para que elas levassem carregador de celular ou remédio até o quarto de hotel onde ele estava, quando elas chegavam, ele as recebiam com trajes inapropriados.

Após a revelação do caso, o Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação sobre a conduta do agora ex-presidente da Caixa Econômica Federal.

Em uma carta aberta publicada em sua rede social, Guimarães se defendeu: “As acusações noticiadas não são verdadeiras. Repito: as acusações não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional e nem pessoal. Tenho a plena certeza de que estas acusações não se sustentarão ao passar por uma avaliação técnica e isenta”, afirmou.


Carta aberta de Pedro Guimarães. Divulgação/Instagram


Pedro Guimarães era um dos últimos nomes na equipe econômica desde o início do governo de Jair Bolsonaro.

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