Cara Delevingne, modelo de 30 anos, doou amostras de sangue retiradas antes e depois de atingir o climas para pesquisadores que estudam o orgasmo. Segundo o site Daily Mail, a intenção do experimento é analisar os efeitos químicos que o clímax teve no corpo da modelo através dos níveis de endocanabinóides.
“Estou aqui para ter um orgasmo e doar para a ciência. Acredito que o desejo sexual feminino foi definitivamente reprimido. Eu sei, da minha própria vida amorosa, o quão sexuais as mulheres podem ser. Então, você pensaria que no século 21 homens e mulheres deveriam ter vidas sexuais igualmente satisfatórias, certo?”, afirmou Cara em entrevista na frente do hospital onde retirou as amostras.
A pesquisa busca investigar a “disparidade do clímax entre gêneros” (“gender climax gap”, em inglês), que se refere ao fato de homens terem uma propensão maior ao orgasmo do que as mulheres durante o sexo.
Cenas do documentário Planet Sex with Cara Delevingne (Reprodução/Instagram)
O resultado do estudo será apresentado no documentário “Planet Sex with Cara Delevingne” (“Planeta Sexo com Cara Delevingne”, na tradução), que não tem previsão para estreia no Brasil.
"Os cientistas dizem que 95% dos homens heterossexuais têm um orgasmo durante a relação sexual, contra apenas 65% das mulheres. Sendo sincera, acho que esse número [de mulheres] parece muito alto. A maioria das minhas amigas heterossexuais dizem que a porcentagem deve estar entre 15 ou 20”, comentou a modelo.
Cara também contou ter participado de uma oficina de sexo grupal para aprender a sentir menos vergonha, porém revelou que achou a experiência “estranha”. A modelo, que se identifica como pansexual, recentemente lançou uma linha de brinquedos sexuais.
O documentário estreia na quinta-feira (1/12) pela BBC, emissora britânica. Nele Cara viaja o mundo mostrando curiosidades culturais, sociais e científicas envolvendo sexo e sexualidade
Foto Destaque: Cara Delevingne participa de estudo sobre orgasmo. Reprodução/Instagram